A onda de lama causada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas, continua avançando pelo litoral do Espírito Santo, a partir da foz do Rio Doce. A mancha de sujeira e rejeitos de mineração, que se desloca sob a influência das ondas e da direção do vento, se prolongou em 60% em direção ao sul do estado, nas últimas 24 horas. As praias de Regência e Povoação, no município de Linhares, continam interditadas.
Em mais um sobrevoo, realizado nesta quarta-feira, técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) identificaram que a lama progrediu 3 km no sentido da capital, Vitória, chegando a 8 km de distância da foz, e mais 5 km, alcançando um total de 35 km ao norte do ponto em que o rio encontra o mar. Mar adentro o rastro de lama não se alterou e ainda é visto a 20 km de distância da praia.
Na terça-feira, o secretário de meio ambiente, Rodrigo Júdice, garantiu que a possibilidade da lama avançar a ponto de atingir outros estados ou a capital do Espírito Santo é mínima. No entanto, o secretário alertou para a importância de monitorar o deslocamento para estudar os impactos nas áreas de preservação próximas ao à foz do Rio Doce.
De acordo com o secretário, os dados do mapa sedimentológico indicam que pluma de sedimentos, tradicionalmente, vão até São Mateus, ao norte, e Aracruz, ao sul. Apesar da preocupação com o constante monitoramento da lama, Júdice acredita que a onda de sujeira não chegará a duas unidades de conservação - Apa Costa das Algas e Refúgio de Vida Silvestre Santa Cruz, na cidade de Aracruz. "A exata dimensão (da extensão da mancha) depende da variação na mudança dos ventos e nas correntes marinhas. O deslocamento da onda será monitorado diariamente", completa.
Em mais um sobrevoo, realizado nesta quarta-feira, técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) identificaram que a lama progrediu 3 km no sentido da capital, Vitória, chegando a 8 km de distância da foz, e mais 5 km, alcançando um total de 35 km ao norte do ponto em que o rio encontra o mar. Mar adentro o rastro de lama não se alterou e ainda é visto a 20 km de distância da praia.
Na terça-feira, o secretário de meio ambiente, Rodrigo Júdice, garantiu que a possibilidade da lama avançar a ponto de atingir outros estados ou a capital do Espírito Santo é mínima. No entanto, o secretário alertou para a importância de monitorar o deslocamento para estudar os impactos nas áreas de preservação próximas ao à foz do Rio Doce.
De acordo com o secretário, os dados do mapa sedimentológico indicam que pluma de sedimentos, tradicionalmente, vão até São Mateus, ao norte, e Aracruz, ao sul. Apesar da preocupação com o constante monitoramento da lama, Júdice acredita que a onda de sujeira não chegará a duas unidades de conservação - Apa Costa das Algas e Refúgio de Vida Silvestre Santa Cruz, na cidade de Aracruz. "A exata dimensão (da extensão da mancha) depende da variação na mudança dos ventos e nas correntes marinhas. O deslocamento da onda será monitorado diariamente", completa.