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Estado de Minas

Por causa da tragédia de Mariana, ações da BHP têm queda na Bolsa de Sidney

Situação do grupo australiano ficou pior depois que especialistas da ONU publicaram relatório denunciando que as empresas e as autoridades brasileiras não conseguiram evitar os danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão


postado em 26/11/2015 13:37 / atualizado em 26/11/2015 13:50

Os reflexos negativos do rompimento da barragem do Fundão em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana, no dia 5, atingiram a mineradora australiana BHP Billiton, que detém 50% do controle da Samarco (os outros 50% são da Vale). Matéria publicada nesta quinta-feira no site do jornal inglês The Telegraph mostra que as ações da BHP na Bolsa de Sidney tiveram queda de 3,7% e alcançaram o menor valor desde 2005, sendo vendidas a A$ 18,94 (dólares australianos), o equivalente a 9 euros, nesta quinta-feira.

Um dos fatores para a queda do valor das ações do grupo empresarial australiano foi o relatório divulgado pela ONU nest5a quarta-feira, no qual dois especialistas em direitos humanos afirmarm que as medidas tomadas para evitar os danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão "foram claramente insuficientes". A ONU cobrou publicamente ações mais efetivas da BHP, da Vale, da Samarco e das autoridades brasileiras, alertando que os resíduos tóxicos da lama que vazou da barragem são ameaças reais ao meio ambiente e às pessoas.

Para tentar reverter a curva descendente do valor de suas ações, a BHP tem negado de forma veemente que os resíduos presentes na lama sejam tóxicos, mas, até o momento, a atuação para diminuir a desconfiança dos investidores não tem dado bons resultados. Em Londres, na manhã desta quinta, a queda do valor das ações do grupo australiano chegou a 2,5%.




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