A Polícia Civil de Minas Gerais chega nesta quinta-feira ao vigésimo dia de investigações sobre o rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Região Central do estado. Neste primeiro momento, a corporação colheu o depoimento de oito envolvidos, e a expectativa é de que até o fim de dezembro 60 pessoas sejam interrogadas sobre o caso. A delegada Andréa Vacchiano, chefe da Polícia Civil, reuniu a equipe multidisciplinar responsável pelo inquérito do caso da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana para obter um balanço das atividades investigativas e acertar as próximas etapas do trabalho.
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Capa do EM viraliza na internet"Meu medo é de viver um eterno luto", desabafa filho de aposentada desaparecida em MarianaPopulação exige mais rigor contra aumento dos roubos em BHSamarco atrasa repasse a prefeitura e paga imposto em prestações Bombeiros reviram os destroços na procura de vítimas em MarianaFalta de documentos atrasa investigação sobre barragem em Mariana“A primeira etapa da investigação avançou bastante. Um caso como esse de Mariana é de enorme complexidade, precisamos checar detalhes variados e colher todas as provas técnicas e materiais possíveis para esclarecer para a opinião pública o que de fato aconteceu, quais as causas e quem foram efetivamente os responsáveis pelo ocorrido. A equipe está trabalhando de forma otimizada e conta com a nossa retaguarda para que a Polícia Civil dê as respostas que toda sociedade brasileira espera”, afirmou Andréa Vacchiano.
O corpo de um homem, encontrado na noite dessa quarta-feira, em Ponte do Gama, também em Mariana, está aguardando identificação. De acordo com a Polícia Civil, ainda não é possível afirmar se a morte tem relação com o desabamento da barragem.