Foi a vontade de experimentar novas oportunidades que o estudante Lucas Rossi, de 23 anos começou despretensiosamente o projeto que fez dele campeão de um concurso internacional. Sobre o tema assédio sexual o poster criado por ele escolhido esta semana como vencedor da disputa promovida pelo Departamento de Polícia de Nova York.
"Não imaginava que isso aconteceria, pois foi um concurso aberto a todos os estudantes de Nova York. Mas foi gratificante saber o resultado e perceber que com um projeto da profissão que eu escolhi eu vou conseguir contribuir na conscientização de um problema tão grave", afirmou o estudante por e-mail.
Lucas é aluno do curso de design da Universidade Federal de Minas Gerais. Em julho deste ano se mudou para Nova York como bolsista do programa Ciência sem Fronteiras para cursar design gráfico no New York Institute of Technology (NYIT). Foi por meio dos cartazes espalhados pela faculdade que ficou sabendo sobre a iniciativa do Departamento de Polícia.
"O tipo de arte do cartaz era livre, escolhi trabalhar apenas com tipografia e cores. Nas semanas de finalização do projeto o professor Tony Di Spigna, que dá aula de tipografia, foi o meu mentor". contou. A inspiração veio dos trabalhos gráficos do designer Herb Lubalin. "Comecei a ter muito mais acesso nessas aulas de tipografia, pois o meu professor trabalhou com o Lubalin por muitos anos. E a solução gráfica veio da combinação de alguns esboços, ideias de frases, de composição", disse.
Nas cores, preto, branco e vermelho, o cartaz de Lucas Rossi é bem direto na mensagem. "Quando agressão sexual acontece. Help", diz ao sinalizar os números de emergência da polícia. Segundo o estudante, o trabalho dele será divulgado em todas escolas e universidades da cidade norte-americana, assim como outros locais públicos. "A exposição será muito grande e faz a diferença ter um trabalho premiado e exposto aqui. Estou muito feliz com tudo o que está acontecendo".
Para Lucas, a diferença que ele percebe entre Estados Unidos e o Brasil é que lá existe um diálogo maior e constante sobre o assunto. "Tanto por iniciativa da polícia ou das próprias universidades. Nova York ainda tem números altos de pessoas que não denunciam os assédios que sofrem, principalmente em campus universitários, que é o foco da campanha. Cerca de 80% das pessoas (mulheres e homens) não denunciam. Mas é notável o esforço de órgãos públicos e privados de colocar esse tema em discussão", explicou.
"Não imaginava que isso aconteceria, pois foi um concurso aberto a todos os estudantes de Nova York. Mas foi gratificante saber o resultado e perceber que com um projeto da profissão que eu escolhi eu vou conseguir contribuir na conscientização de um problema tão grave", afirmou o estudante por e-mail.
Lucas é aluno do curso de design da Universidade Federal de Minas Gerais. Em julho deste ano se mudou para Nova York como bolsista do programa Ciência sem Fronteiras para cursar design gráfico no New York Institute of Technology (NYIT). Foi por meio dos cartazes espalhados pela faculdade que ficou sabendo sobre a iniciativa do Departamento de Polícia.
"O tipo de arte do cartaz era livre, escolhi trabalhar apenas com tipografia e cores. Nas semanas de finalização do projeto o professor Tony Di Spigna, que dá aula de tipografia, foi o meu mentor". contou. A inspiração veio dos trabalhos gráficos do designer Herb Lubalin. "Comecei a ter muito mais acesso nessas aulas de tipografia, pois o meu professor trabalhou com o Lubalin por muitos anos. E a solução gráfica veio da combinação de alguns esboços, ideias de frases, de composição", disse.
Nas cores, preto, branco e vermelho, o cartaz de Lucas Rossi é bem direto na mensagem. "Quando agressão sexual acontece. Help", diz ao sinalizar os números de emergência da polícia. Segundo o estudante, o trabalho dele será divulgado em todas escolas e universidades da cidade norte-americana, assim como outros locais públicos. "A exposição será muito grande e faz a diferença ter um trabalho premiado e exposto aqui. Estou muito feliz com tudo o que está acontecendo".
Para Lucas, a diferença que ele percebe entre Estados Unidos e o Brasil é que lá existe um diálogo maior e constante sobre o assunto. "Tanto por iniciativa da polícia ou das próprias universidades. Nova York ainda tem números altos de pessoas que não denunciam os assédios que sofrem, principalmente em campus universitários, que é o foco da campanha. Cerca de 80% das pessoas (mulheres e homens) não denunciam. Mas é notável o esforço de órgãos públicos e privados de colocar esse tema em discussão", explicou.