A Aliança Energia, empresa formada pela Cemig e pela Vale, controladora da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, informou nesta manhã que ainda não foi notificada da decisão da Justiça para esvaziar o reservatório da usina. A empresa disse que mantém a represa em seu nível mínimo, mesma atitude tomada logo depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, de responsabilidade da Samarco, a 100 quilômetros da hidrelétrica.
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Na mesma decisão que obriga a Samarco e a Aliança a esvaziarem o reservatório da usina Risoleta Neves, que fica na Rio Doce, em dois dias, também está prevista uma multa de R$ 1 milhão por dia em caso de descumprimento. O desastre fez com que a usina interrompesse a geração de energia. O rompimento da barragem de Fundão deixou 11 pessoas mortas e oito desaparecidas, sendo que dois corpos ainda aguardam identificação para serem relacionados à tragédia. .