A Secretaria de Estado de Saúde reforça a vigilância contra o zika vírus, causador da microcefalia e transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da chikungunya. O alerta máximo ocorre porque Minas Gerais praticamente está “cercada” pela microcefalia. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos da doença já atingem 13 estados mais o Distrito Federal. Das seis unidades da Federação que fazem divisa com Minas, Espírito Santos e São Paulo as únicas que ainda não registram casos da moléstia.
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Dentro das ações do alerta máximo, ontem de manhã, foi realizada um seminário pela Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni, com a participação de representantes dos 32 municípios da região, que receberam as informações sobre o plano de contingência contra a microcefalia. Foram repassadas as orientações sobre os procedimentos preventivos e sobre como deve ser feita a “investigação imediata” em casos de suspeita da presença do zika vírus, assim também como o diagnóstico em bebês e o encaminhamento dos casos às unidades de referência. Uma reunião com outros representantes de 60 municípios da macrorregião do Nordeste mineiro também foi convocada ontem.
“Para o monitoramento da entrada do zika vírus em Minas e em consequência aos casos de microcefalia ocorridos nos estados do Nordeste, estamos cumprindo todos os protocolos do Ministério da Saúde e reativando a vigilância sentinela, que são equipes das unidades de saúde tecnicamente treinadas para identificar os sintomas agora ligados ao zika e encaminhar (as suspeitas) para a análise”, explica Rodrigo Said, superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG.
Segundo ele, as unidades estão distribuídas estrategicamente nos municípios de Uberaba, BH, Montes Claros, Teófilo Otoni, Juiz de Fora e Pouso Alegre. Said lembra que o Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação de casos da microcefalia em todo território nacional, incluindo Minas Gerais.