A Samarco depositou a primeira parcela de R$ 500 milhões estipulada em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Minas Gerais no valor total de R$ 1 bilhão para garantir a recuperação dos danos causados pela tragédia de Mariana, na Região Central do estado. A empresa confirmou a informação.
Segundo o Ministério Público, a Samarco também pagou um valor de R$ 1 milhão referente ao atraso de cinco dias no repasse da primeira metade do montante firmado no TAC. Cada dia de atraso equivale a R$ 200 mil. Segundo o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, que coordena a força-tarefa criada pelo MP para apurar a tragédia de Mariana, o prazo para o pagamento da segunda parcela é 27 de dezembro.
O valor é independente das multas aplicadas por órgãos ambientais à empresa e também não exclui a responsabilização penal pelos crimes ambientais e homicídios causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro. Até agora já foram localizados 13 corpos, sendo 11 identificados e relacionados ao desastre. Dois corpos aguardam identificação e oito pessoas estão desaparecidas.