Os governos federal e estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo entraram com ação conjunta na Justiça Federal, em Brasília, visando a constituição de um fundo de R$ 20 bilhões para reparar danos ambientais e ressacir os prejuízos socioeconômicos decorrentes do rompimento da Barragem de Fundão, em 5 de novembro, em Mariana, na Região Central do estado. Com isso, as três esferas de poder píblico unificam suas pretensões judiciais frente à Mineradora Samarco. A informação foi dada no começo da noite desta quarta-feira pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Sávio Souza Cruz, durante reunião extraordinária do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).
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De acordo com o Cruz, a enxurrada de ações contra a Samarco, muitas com pedidos de medidas cautelares, tem resultado em decisões judiciais conflitantes.
Sávio de Souza Cruz também falou sobre a força-tarefa criada para diagnosticar, analisar e propor alterações nas normas estaduais relativas à disposição de rejeitos de minério no estado. De acordo com ele, o grupo terá professores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e Ouro Preto (UFOP) e da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), além de consultores, para avaliar a possibilidade de adota novos modelos de descarte de rejeitos. Para o secretário, se não for possível adoção de novas tecnologias, a força-tarefa vai definir novos parâmetros para o uso de barragens. .