A versão apresentada pelo ex-delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, de que a namorada Amanda Linhares Santos, de 17 anos, se matou em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, é contestada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Durante o debate na tarde desta quinta-feira em julgamento sobre o caso, o promotor de Justiça Vinícius Alcântara Galvão afirmou que laudos apontam ausência de chamuscamento e zona de tatuagem, que, segundo ele, são características de tiro a curta distância, o que não condiz com auto extermínio.
O promotor começou a falar sobre o caso às 12h40. Galvão falou da contrariedade da mãe de Amanda com o relacionamento dela com o delegado. O representante do Ministério Público também descreveu sua versão sobre o dia do disparo e rebateu a versão de suicídio defendida por Toledo. O promotor ressaltou que, na visão dele, as manchas de sangue encontradas no carro do réu são incompatíveis com a tentativa de suicídio dentro do carro. Além disse, lembrou que o ex-delegado responde por fraude processual por tentar modificar as provas do assassinato.
Durante duas horas, o promotor tentou desqualificar a versão apresentada por Toledo na audiência dessa quarta-feira em Ouro Preto. Durante o interrogatório, o ex-delegado disse que Amanda atirou contra a própria cabeça e que ele a levou ao hospital. Antes disso, acusação e defesa leram peças processuais, como depoimentos prestados à polícia e Justiça, conversas entre réu e vítima pelo celular e Facebook, termo de acareação e prontuários médicos.
Após a explanação do promotor, o advogado do réu, Valdomiro Vieira, começou sua sustentação. Ele terá duas horas para falar sobre o caso.
A denúncia
De acordo com o Ministério Público (MP), no dia 14 de abril de 2013, por volta das 14h30, em Ouro Preto, Toledo atirou na cabeça da jovem que foi socorrida e transferida para um hospital de Belo Horizonte, mas faleceu 50 dias depois devido a um traumatismo craniano. O réu é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima. No julgamento, os jurados vão analisar também se o réu cometeu fraude processual ao deixar o local do crime, mudar o estado das coisas, apagando vestígios e dificultando a apuração dos fatos.
Geraldo Toledo permaneceu preso durante toda a tramitação do processo, uma vez que para a juíza, a prisão era imprescindível para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei. O julgamento havia sido marcado para o dia 10 deste mês, mas foi adiado. A juíza Lúcia de Fátima alegou problemas familiares na época.
O promotor começou a falar sobre o caso às 12h40. Galvão falou da contrariedade da mãe de Amanda com o relacionamento dela com o delegado. O representante do Ministério Público também descreveu sua versão sobre o dia do disparo e rebateu a versão de suicídio defendida por Toledo. O promotor ressaltou que, na visão dele, as manchas de sangue encontradas no carro do réu são incompatíveis com a tentativa de suicídio dentro do carro. Além disse, lembrou que o ex-delegado responde por fraude processual por tentar modificar as provas do assassinato.
Durante duas horas, o promotor tentou desqualificar a versão apresentada por Toledo na audiência dessa quarta-feira em Ouro Preto. Durante o interrogatório, o ex-delegado disse que Amanda atirou contra a própria cabeça e que ele a levou ao hospital. Antes disso, acusação e defesa leram peças processuais, como depoimentos prestados à polícia e Justiça, conversas entre réu e vítima pelo celular e Facebook, termo de acareação e prontuários médicos.
Após a explanação do promotor, o advogado do réu, Valdomiro Vieira, começou sua sustentação. Ele terá duas horas para falar sobre o caso.
A denúncia
De acordo com o Ministério Público (MP), no dia 14 de abril de 2013, por volta das 14h30, em Ouro Preto, Toledo atirou na cabeça da jovem que foi socorrida e transferida para um hospital de Belo Horizonte, mas faleceu 50 dias depois devido a um traumatismo craniano. O réu é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima. No julgamento, os jurados vão analisar também se o réu cometeu fraude processual ao deixar o local do crime, mudar o estado das coisas, apagando vestígios e dificultando a apuração dos fatos.
Geraldo Toledo permaneceu preso durante toda a tramitação do processo, uma vez que para a juíza, a prisão era imprescindível para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei. O julgamento havia sido marcado para o dia 10 deste mês, mas foi adiado. A juíza Lúcia de Fátima alegou problemas familiares na época.