Chuva ainda prejudica buscas por cinco mineiros desaparecidos em Angra dos Reis

A aflição de amigos e familiares dos mineiros que desapareceram após o barco em que estavam naufragar no mar de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, continua. De acordo com a Marinha do Brasil, 39 militares trabalham diretamente nas buscas pelos corpos nesta quinta-feira. A escuna Minas Gerais naufragou no sábado (28) e só foi localizada por mergulhadores do Corpo de Bombeiros no final da tarde de terça. A chuva que cai sem parar prejudica os trabalhos.

De acordo com a previsão do Clima Tempo do Rio de Janeiro, o céu em Angra dos Reis ficou nublado durante a manhã desta quinta-feira. Durante a tarde o sol apareceu, mas ainda existe a possibilidade de pancadas de chuva à noite. Os desaparecidos são de Aratina, Sul de Minas, que participavam de um torneio de pesca. Outros nove foram resgatados com vida. Ao todo, eram 45 mineiros do Sul de Minas participando do torneio. Moradores de Bom Jardim de Minas, cidade próxima a Arantina, estavam em um outro barco e ajudaram no socorro às vítimas.

Estão desaparecidos o vice-prefeito do município, José Geraldo da Silva, de 47 anos, o dono de oficina mecânica Wellington Sandro da Costa, de 44, o proprietário de bar Fernando Carlos, de 44, o pedreiro José Francisco de Assis Silva, de 48, e o funcionário de uma empresa que presta serviços à MRS Logística, Atail Almeida, de 53. Eles faziam parte de um grupo de 45 pessoas que participavam de um torneio de pesca esportiva. Na terça-feira, a Marinha informou que vai instaurar inquérito administrativo sobre acidentes e fatos da navegação (IAFN). O prazo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido é de 90 dias.