O Centro Universitário UniBH emitiu uma nota nesta quinta-feira, através de sua assessoria de imprensa, informando os motivos das mudanças em cursos que serão deslocados do campus Antônio Carlos (Lagoinha) para o Estoril. As alterações ocorrerão a partir do primeiro dia letivo do próximo semestre e afetarão os alunos dos cursos de Comunicação e Gestão da instituição educacional. O UniBH também esclareceu uma confusão, ocorrida durante um protesto dos estudantes nessa quarta-feira.
"No caso dos cursos da área de Comunicação, serão construídos, já para o primeiro dia do próximo semestre letivo, um novo Centro de Produção Multimídia (CPM), com estúdios de TV, rádio e fotografia, ilhas de edição, uma redação convergente para todos os laboratórios e um espaço de co-working. Além disso, os alunos terão outros benefícios como estacionamento (rodízio entre dias pares e ímpares), academia gratuita, além de serviços como clínica de fisioterapia e nutrição", diz o texto.
Quanto ao protesto dos estudantes, nessa quarta-feira, o UniBH explicou que a Vice-Reitora atendeu a exigência dos alunos e tentou conversar, sem sucesso com os presentes. O comunicado também aponta que a Polícia Militar foi chamada para proteger as pessoas e o patrimônio da instituição. Com a presença dos militares "houve uma nova tentativa de negociação, novamente sem sucesso", comenta.
"O UniBH compreende que a decisão pode impactar parte dos alunos, mas está certo que a mudança trará benefícios para a vida acadêmica dos alunos. A instituição sempre estará aberta ao diálogo, não só com os alunos, mas com toda a comunidade acadêmica, desde que seja baseado no respeito e na ordem", conclui.
Para o estudante do 6º período de Comunicação, Vitor Colares, que está no campus Lagoinha, o UniBH errou ao apresentar as mudanças sem outro meio de consulta aos alunos. "Agora estão pedindo comissão para apresentar o que já foi decidido. Os alunos pedem pelo diálogo e a universidade é o espaço do debate. Não dá para escolhermos cinco pessoas para representar mil nesse caso", comenta. Colares disse também que muitos alunos estão fazendo provas e que todos irão decidir até quando eles devem permanecer no prédio.