Os índices de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer tiveram melhorias significativas nos últimos 10 anos em Minas Gerais, conforme a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O levantamento traça um perfil da população quanto à demografia, famílias, educação, trabalho, gênero, idade, entre outros.
Conforme o órgão, a taxa de mortalidade infantil reflete tanto as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura de uma região, assim como o acesso e qualidade dos recursos disponíveis para a saúde materna e infantil. Em Minas Gerais, a estimativa de mortalidade infantil em 2014 foi de 12 mortes a cada 1 mil nascidos vivos. Em 2004, era de 20,3. O índice de mortes é inferior ao nacional, de 14,4 mortes por 1 mil nascidos no ano passado, contra 23,4 em 2004.
Para calcular o índice, é medida a razão entre o número de mortes de crianças até 1 ano de idade e o número de nascidos vivos em determinado ano ou local.
Os mineiros também estão vivendo mais. Em 2004, a esperança de vida ao nascer era de 73,4 anos no estado. As mulheres apresentam um índice bem maior que o dos homens. Naquele ano, a expectativa de vida delas era de 76,8 anos, contra 70,2 deles. Já em 2014, a esperança de vida para ambos os sexos chegou a 76,7 anos (crescimento de 3,3 anos em relação a 2004), sendo 73,8 anos para os homens e 79,7 para as mulheres.