O Estado de Minas publica amanhã, no jornal impresso e na internet (www.em.com.br), o especial "Vozes de Mariana", que reúne relatos de pessoas que tiveram suas vidas modificadas para sempre quando a Barragem do Fundão se rompeu. A maior tragédia socioambiental da história do Brasil completa um mês neste sábado. Além de caderno especial, o trabalho do EM inclui vídeos com os depoimentos, sempre em primeira pessoa, para que as vozes das vítimas sejam escutadas, jamais silenciadas.
Durante duas semanas, os repórteres Alexandre Guzanshe, Daniel Camargos, Fred Bottrel e Pedro Rocha Franco conversaram com os sobreviventes de Bento Rodrigues e de outros povoados destruídos pelo tsunami de lama que vazou da barragem da Samarco, empresa que pertence à Vale e ao conglomerado australiano BHP Billiton. Eles registraram histórias de medo, desespero, coragem e superação diante do desastre.
A inspiração do EM para a produção do especial é o livro Vozes de Chernobyl, da jornalista e escritora bielorrussa Svetlana Alexievich, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015. Svetlana entrevistou os sobreviventes da explosão do reator nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 26 de abril de 1986, e coletou relatos impressionantes de quem viu a radioatividade destruir tudo. Em 1997, Svetlana publicou estes depoimentos em primeira pessoa, detalhando, por meio da emoção dos personagens, um impactante e terrível retrato do que ocorreu na cidade ucraniana.
Quase 30 anos separam o acidente nuclear de Chernobyl e a tragédia de Bento Rodrigues. Apesar da distância temporal e geográfica, os sobreviventes desses dois desastres causados pela mão do homem têm em comum o sofrimento da perda, a memória destruída e a busca de forças para seguir em frente.
Em Chernobyl, a população foi surpreendida pela explosão do reator nuclear que contaminou o meio ambiente, matou pessoas, animais e plantas e condenou quem sobreviveu ao exílio compulsório. Em Mariana, os moradores de Bento Rodrigues e de outros distritos foram arrebatados pelo mar de lama que vazou da Barragem do Fundão e devastou o que encontrou pela frente.
Chernobyl foi evacuada e transformou-se em uma cidade fantasma, com suas ruínas ocupadas por animais selvagens. Bento Rodrigues também foi evacuada e condenada. Ninguém mais vai morar lá. Um novo povoado será construído em outro lugar.
Durante duas semanas, os repórteres Alexandre Guzanshe, Daniel Camargos, Fred Bottrel e Pedro Rocha Franco conversaram com os sobreviventes de Bento Rodrigues e de outros povoados destruídos pelo tsunami de lama que vazou da barragem da Samarco, empresa que pertence à Vale e ao conglomerado australiano BHP Billiton. Eles registraram histórias de medo, desespero, coragem e superação diante do desastre.
A inspiração do EM para a produção do especial é o livro Vozes de Chernobyl, da jornalista e escritora bielorrussa Svetlana Alexievich, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015. Svetlana entrevistou os sobreviventes da explosão do reator nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 26 de abril de 1986, e coletou relatos impressionantes de quem viu a radioatividade destruir tudo. Em 1997, Svetlana publicou estes depoimentos em primeira pessoa, detalhando, por meio da emoção dos personagens, um impactante e terrível retrato do que ocorreu na cidade ucraniana.
Quase 30 anos separam o acidente nuclear de Chernobyl e a tragédia de Bento Rodrigues. Apesar da distância temporal e geográfica, os sobreviventes desses dois desastres causados pela mão do homem têm em comum o sofrimento da perda, a memória destruída e a busca de forças para seguir em frente.
Em Chernobyl, a população foi surpreendida pela explosão do reator nuclear que contaminou o meio ambiente, matou pessoas, animais e plantas e condenou quem sobreviveu ao exílio compulsório. Em Mariana, os moradores de Bento Rodrigues e de outros distritos foram arrebatados pelo mar de lama que vazou da Barragem do Fundão e devastou o que encontrou pela frente.
Chernobyl foi evacuada e transformou-se em uma cidade fantasma, com suas ruínas ocupadas por animais selvagens. Bento Rodrigues também foi evacuada e condenada. Ninguém mais vai morar lá. Um novo povoado será construído em outro lugar.