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Estado de Minas

Décima segunda vítima da tragédia de Mariana é identificada, diz família

Filho da aposentada Maria Elisa Lucas, de 60 anos, afirma que recebeu ligação do IML de Belo Horizonte confirmando a compatibilidade do DNA


postado em 05/12/2015 08:42 / atualizado em 05/12/2015 08:57

Maria Elisa Lucas, de 60 anos, teve a identidade confirmada, segundo a família. (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A PRESS/Reprodução)
Maria Elisa Lucas, de 60 anos, teve a identidade confirmada, segundo a família. (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A PRESS/Reprodução)

A 12ª vítima da tragédia de Mariana foi identificada, segundo o filho da aposentada Maria Elisa Lucas, 60 anos, que morava em na Grande BH e pescava em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana arrasado pela lama, no dia do desastre. Segundo Wanderley Lucas Filho, 38 anos, a comparação do material genético dele com o da mãe deu positivo. Ele afirma que recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte informando o resultado na noite de ontem.

"Estamos há um mês nessa luta e agora tivemos sucesso. A sensação é de fechar um ciclo, porque mesmo com o sentimento triste da perda, se não tivesse encontrado o corpo a dor seria muito maior", afirma Wanderley. Ele segue agora de manhã para a Delegacia Regional de Ouro Preto, antes de ir ao IML dar andamento no procedimento de reconhecimento formal.

A Polícia Civil ainda não confirma a informação. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, as confirmações oficiais só acontecem após a conclusão de todo o trâmite da identificação e liberação do corpo. Com a identificação de Maria Elisa, o número de mortos já conhecidos sobe para 12, sendo que três corpos ainda aguardam o reconhecimento.

Sete pessoas ainda estão desaparecidas, sendo cinco funcionários da Samarco ou de empresas terceirizadas da mineradora e dois moradores de Bento Rodrigues. Hoje, a tragédia completa 30 dias e as buscas por desaparecidos continuam. As autoridades ainda não apresentaram respostas sobre o que causou o rompimento da barragem de Fundão e as principais frentes de investigação, entre inquéritos da Polícia Civil e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), tiveram os prazos iniciais de 30 dias ampliados.


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