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Estado de Minas

Estado de Minas trabalha para tragédia não cair no esquecimento

Além da presença ininterrupta de repórteres na cidade mineira desde o anúncio do acidente, equipes percorreram o trecho do Rio Doce atingido pela lama da barragem


postado em 06/12/2015 06:00 / atualizado em 06/12/2015 07:56

O rompimento da Barragem do Fundão, em Bento Rodrigues, completou um mês no sábado e os esforços do Estado de Minas continuam concentrados na cobertura da maior tragédia socioambiental brasileira. Nem mesmo os atentados terroristas em Paris e a crise política no Brasil, com a prisão do senador Delcídio do Amaral e a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, colocaram em segundo plano a catástrofe iniciada em Mariana, que ganhou proporções nacionais.


Além da presença ininterrupta de repórteres na cidade mineira desde o anúncio do acidente, equipes percorreram o trecho do Rio Doce atingido pela lama da barragem, chegando até o local onde o rio deságua no mar, em Linhares, no Espírito Santo, para mostrar a magnitude dos danos ambientais provocados pelos rejeitos de minério.


Todas as plataformas do jornal participam desse esforço: assim como a versão impressa, o em.com.br, o portal Uai e as páginas nas redes sociais. São 121 profissionais envolvidos diretamente na cobertura. O resultado é a publicação, até este domingo, de mais de 150 páginas impressas, além do conteúdo especialmente produzido para a versão digital e para redes sociais.


As capas do Estado de Minas refletem a atenção que o jornal dedica à tragédia, além de buscar contextualizar o assunto com o difícil momento político e econômico que o país enfrenta. Na sexta-feira, dia 4, com a manchete “Assim caminha o impeachment. Assim caminha o Brasil”, o jornal relacionava a paralisia que do Brasil enfrenta diante da crise política com os problemas na saúde, na economia e em outros setores da vida dos brasileiros. A tragédia de Mariana foi destaque com mais uma denúncia do Ministério Público, que afirmou que a Barragem do Fundão passou por reparos não informados aos órgãos ambientais.


Ontem, o caderno especial Vozes de Mariana, com 12 páginas, trouxe depoimentos em primeira pessoa de 17 sobreviventes da tragédia, com relatos emocionantes de quem se viu frente a frente com a avalanche de lama. O especial é fruto de duas semanas de trabalho das equipes do EM que estiveram em Bento Rodrigues e em outros povoados devastados pelo acidente.

REDES SOCIAIS
Em um mês, os perfis do Estado de Minas (www.facebook.com/estadodeminas) e do Uai (www.facebook.com/portaluai) atingiram média de 20 milhões de pessoas com publicações relacionadas ao desastre em Mariana. O pico de 13,6 milhões de acessos foi registrado em 26 de novembro. Na data, o jornal publicou a capa com a manchete “Nas praias, nos rios, no Senado... Sujeira pra todo lado. Que país é este?”, relacionando a lama da barragem da Samarco com a prisão do senador Delcídio do Amaral. Os cinco vídeos mais acessados – entre eles o que mostra o triste sobrevoo ao Rio Doce – alcançaram 31,5 milhões de pessoas. No Twitter, mais de 6,6 milhões visualizaram as publicações feitas pelo Estado de Minas (@em_com) e pelo portal Uai (@portaluai) em novembro. 


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