(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Poços artesianos são perfurados em Colatina para garantir abastecimento de água

Cidade foi prejudicada pela lama de rejeitos que desceu da Barragem de Fundão, em Mariana, e atingiu o Rio Doce. A fauna e a flora também foram destruídas


postado em 08/12/2015 13:41

Rio Doce foi contaminado pela lama de rejeitos da tragédia em Mariana(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Rio Doce foi contaminado pela lama de rejeitos da tragédia em Mariana (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A cidade de Colatina, no Espírito Santo, uma das atingidas pela lama da barragem de Fundão que atingiu o Rio Doce, ganhou seis poços artesianos. A medida faz parte do Plano Reestruturante da Samarco, empresa controlada pela Vale e a BHP Billinton, e responsável pela mina de Mariana que cedeu. Com as ações, serão acrescidas à rede da cidade aproximadamente 39 litros por segundo de água, o que equivale a aproximadamente 13% da necessidade.

Colatina vem sofrendo com o abastecimento de água desde a chegada da lama de rejeitos, em novembro. Por pelo menos duas vezes, os moradores tiveram corte no abastecimento. A única fonte do município é o Rio Doce.

De acordo com a Samarco, quatro dos poços vão enviar água diretamente para a Estação de Tratamento de Água (ETA Lado Norte), que tem vazão de 32.1 litros/segundo, um para a ETA Columbia, com vazão de 1,3 litros/segundo, e um para a ETA de Lado Sul, vazão de 4,8 litros/segundo.

Na ETA do Lado Sul, o poço artesiano já está interligado e em operação, segundo a empresa, já o de Columbia está em processo de interligação. Os poços do lado norte estão em processo de interligação à rede adutora, que já foi concluída.

A Samarco ressalta que está construindo adutoras em Colatina. Elas estão em fase de projeto e aquisição de material.

Buscas

Os trabalhos para encontrar os desaparecidos continua, porém com número reduzido de militares. Oficialmente, o número de mortes confirmadas da tragédia passou para 15. Restam quatro corpos para serem encontrados. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros começa a dar indícios de redução do ritmo dos trabalhos de busca. Embora a corporação garanta que manterá a mobilização até que todos sejam encontrados ou que se esgotem as possibilidades, a estrutura de trabalho começou a mudar sexta-feira. O comando unificado em um posto avançado de Mariana foi transferido para o quartel em Ouro Preto e ficará a cargo da 3ª Companhia, sediada na cidade histórica, com retorno dos oficiais de alta patente para Belo Horizonte.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)