Jornal Estado de Minas

Arquidiocese de BH abre celebrações do Ano da Misericórdia

Fiéis de várias paróquias rezam novena ao pé da cruz no canteiro de obras da Catedral Cristo Rei - Foto: Leandro Couri/EM/D.A PressUm convite a ser uma igreja profética e de missão e misericórdia é feito hoje à comunidade católica que celebra a abertura do Ano da Misericórdia. O Ano Santo, considerado momento importante para a igreja, foi anunciado pelo Papa Francisco com o tema 'Misericordiosos como o Pai' e compreende o período entre 8 de dezembro de 2015, data da Festa da Imaculada Conceição, e 20 de novembro de 2016, data da Solenidade de Cristo Rei. Na Arquidiocese de Belo Horizonte, as celebrações começam hoje, dia do 3º domingo do Advento, nos santuários e igrejas da Região Metropolitana.

A primeira celebração do dia foi presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Walmor Oliveira, na Catedral de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté. Agora a tarde fiéis de várias paróquias de Belo Horizonte estão rezando uma novena ao pé da cruz de Cristo Rei no canteiro de obras onde está sendo construída a Catedral Cristo Rei. Entre eles o padre José de Oliveira Miguel, da paróquia São Bernardo. "Estamos confirmando hoje essa convocação feita pelo papa Francisco no sentido de ser uma igreja mais participativa voltada para o amor, o perdão e as obras de caridade", afirmou o pároco.


Dom Walmor seguirá com os fiéis para uma pequena procissão no canteiro e depois fará a abertura da Porta Santa na tenda Cristo Rei - capela montada para celebrações no canteiro de obras. Na sequência será celebrada uma missa que marcará a abertura do Ano da Misericórdia.


De acordo com a Igreja Católica o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia é um convite a ser “Igreja em saída”, em missão, profética e misericordiosa, indo ao encontro de todas as pessoas, levando-lhes a bondade e a ternura de Deus.

A convocação foi feita por meio da bula “Misericordiae Vultus”. Ao fazer a convocação, o papa definiu misericórdia como “o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”. Na carta, ele diz ainda que “há momentos em que somos chamados, de maneira mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”.

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