Minas Gerais vai contar com reforço de 2,2 toneladas de larvicida, quantidade suficiente para tratar 1,1 bilhão de litros de água em situação com risco de infestação pelo Aedes aegypti. O montante vem se somar às 7,8 toneladas do produto enviadas pelo Ministério da Saúde, visando a eliminar as larvas do mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chickungunya. O ministério que manter as secretarias estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais insumos para eliminar as larvas. No total, está semana estão sendo enviadas 17,9 toneladas do produto aos estados das regiões Nordeste e Sudeste.
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Com maior infestação do Aedes aegypti do Sudeste, Pará de Minas faz vale tudo contra mosquitoPontos de BH tem quantidade de ovos de Aedes aegypti três vezes maior que em 2014Limpeza ainda é o melhor jeito de evitar o mosquito da dengue, zika e outras doençasEm meio à preocupação com o zika, BH tem média de 45 casos de dengue por dia em 2015Prefeitura de Belo Horizonte decreta situação de emergência por infestação do Aedes aegyptiBH começa pente-fino para enfrentar o Aedes aegypti em bairros com risco de infestaçãoEm Minas, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), já são 147.160 casos confirmados de dengue, sendo que abril, com 50,3 mil registros, e maio, com 42,5 mil, foram os meses com mais incidência de infestação da doença. No ano passado, 49.360 pessoas foram contaminadas pela dengue. O recorde de infestação é de 2010, com total de 194.636 registros.
A constatação de que o zika vírus, também transmitido pelo Aedes aegypti, está entre as causas da microcefalia em bebês acendeu a luz de alerta no estado, principalmente depois dos casos destacados nos estados nordestinos.
Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirma que 15.531 pessoas foram infectadas pela dengue este ano. Ainda na capital, foram 10 diagnósticos suspeitos de zika vírus associado a microcefalia em recém-nascidos.
Desde 11 de dezembro, a microcefalia passou a ser tratada como evento de emergência de saúde pública, tornando obrigatória a notificação dos casos no país, de acordo com portaria do Ministério da Saúde. A primeira etapa desse protocolo é um questionário de investigação da gestante. A partir das informações coletadas é constatado se a gestação é de risco.
Os protocolos do Ministério da Saúde foram adotados em Minas, além da reativação da vigilância sentinela, com equipes das unidades de saúde tecnicamente treinadas para identificar os sintomas agora ligados ao zika e encaminhar material para análise. Mesmo sem registro de circulação do vírus no estado, as unidades estão distribuídas estrategicamente em Uberaba, Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Juiz de Fora e Pouso Alegre. .