O número de casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos que podem estar relacionados com o zika vírus em Minas Gerais continua em alta. Em apenas cinco dias, subiu de 25 para 33 notificações sendo apuradas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ainda não há confirmação de nenhum caso da doença no estado. No Brasil, são 2.165 casos investigados e outros 134 confirmados. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.
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Limpeza ainda é o melhor jeito de evitar o mosquito da dengue, zika e outras doençasEm meio à preocupação com o zika, BH tem média de 45 casos de dengue por dia em 2015Minas Gerais investiga 28 casos de microcefalia associada ao zika vírusEspecialistas cobram medidas contra o zika vírus em Minas GeraisDuas mortes de bebês com microcefalia são investigadas em MinasPrefeitura de BH vai publicar decreto para se antecipar à ameaça de epidemia pelo zikaPrevenção é a única arma para se proteger do Zika vírusSecretaria investiga 35 casos de microcefalia em MinasDefesa contra vírus zika vira desafio em Belo Horizonte Microcefalia dispara e soa alarme contra o zikaEm todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os casos suspeitos também seguem aumentando a cada semana. Na última terça-feira, eram 1.671 notificações. Hoje, já são 2.401. Destes, 134 casos foram confirmados e outros 2.165 seguem em investigação.
Em relação ao boletim anterior, divulgado pela pasta na semana passada, seis estados entraram para a lista de unidades com casos suspeitos de microcefalia provocada pelo vírus Zika, entre elas, Minas Gerais. Também foram incluídos Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.
As autoridades de saúde estão preocupados com o aumento de casos no final de ano.
A orientação do ministério é que as pessoas que vão viajar para áreas onde há circulação do vírus Zika - sobretudo gestantes - se protejam do mosquito por meio do uso de repelente e de roupas como calças e camisetas de manga comprida.
Combate ao Aedes aegypti
O aumento no número de casos suspeitos de dengue e Zika acende o alerta para o combate ao mosquito Aedes Aegypti. De acordo com a Secretaria de Saúde, mais de 80% dos focos do insetoestão dentro das casas. Em Belo Horizonte, a situação também é crítica. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) instalou armadilhas que simulam ambiente para procriação, instaladas semanalmente em diferentes pontos da capital para medir o nível de infestação. Foi detectada média de 60 ovos por unidade, no início de novembro, data do último resultado disponível. O número é três vezes maior que a média de 20 ovos registrada no mesmo período do ano passado.
O alerta aumenta nesta época do ano, que além do período chuvoso, há o aumento da temperatura, o que acelera a infestação do mosquito..