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Estado de Minas

OI Futuro oficializa devolução do Palacete dos Dantas ao governo estadual

No prédio, o instituto pretendia implantar projeto inovador de seu centro cultural. Porém, Secretaria de Estado de Cultura apresentou novo conceito para o Circuito Cultural da Praça da Liberdade


postado em 19/12/2015 19:39 / atualizado em 19/12/2015 19:56

Palacete, construído em 1915, é tombado pelo patrimônio histórico de Minas Gerais(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
Palacete, construído em 1915, é tombado pelo patrimônio histórico de Minas Gerais (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)

O Instituto Oi Futuro oficializa nesta segunda-feira a devolução do Palacete Dantas e o Solar Nabona à Secretaria de Estado da Cultura (SEC). Em março do ano passado, por meio de protocolo de intenções assinado com o governo estadual, o instituto havia acordado a instalação de seu centro cultural em Belo Horizonte nos imóveis que integram Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

Em maio deste ano, o projeto do Oi Futuro de uma revitalização com propostas modernas e tecnológicas no Palacete Dantas e no Solar Narbona, mantendo as características do conjunto arquitetônico do início do século XX, foi interrompido. A SEC anunciou mudanças no conceito de utilização dos prédios que integram o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, inviabilizando a proposta do instituto, que decidiu por começar do zero, em outro imóvel na capital.

Em 2007, o Oi Futuro inaugurou seu centro cultural na Avenida Afonso Pena, no Mangabeiras, Centro-Sul de BH. Dois anos depois, o Teatro Klauss Vianna, no mesmo endereço, foi reinaugurado, além de abertas duas galerias e um auditório para cinema. Porém, em 2014 o centro cultural foi fechado para dar lugar à nova sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A retomada das atividades do Klauss Viannas vem sendo negociada com o TJMG.

O Palacete Dantas, tombado pelo patrimônio histórico de Minas Gerais, foi construído em 1915 em estilo neoclássico. O prédio, que é vizinho ao Palácio da Liberdade e ao Palácio Cristo Rei, sede da Arquidiocese de Belo Horizonte, abrigou a família do engenheiro José Dantas, que assinou o projeto junto com o também engenheiro e arquiteto Luiz Olivieri. Anexo ao palacete, o Solar Narbona foi construído pelo espanhol Francisco Narbona, no início do século XX.


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