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Estado de Minas

Captação de água no Rio Paraopeba é inaugurada

Com o funcionamento do complexo montado em Brumadinho, a Copasa tem agora condições de puxar 5 mil litros de água por segundo do manancial


postado em 21/12/2015 10:56 / atualizado em 21/12/2015 22:02

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Começou a funcionar na manhã desta segunda-feira a captação de água no Rio Paraopeba em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, obra que é a promessa de solução da crise hídrica que afetou a Grande BH em 2015
para os próximos 20 anos. Com a conclusão das intervenções, a companhia poderá usar a água captada diretamente no rio nos períodos chuvosos e, assim, poupar os reservatórios do Sistema Paraopeba. A expectativa da empresa é de que, em três anos, as represas estejam totalmente recuperadas. Na solenidade de inauguração, o governador Fernando Pimentel (PT) comemorou o resultado da obra, que durou cinco meses, e ressaltou a importância de manter a economia de água, mesmo com o risco de racionamento completamente afastado.

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Com o funcionamento do complexo montado em Brumadinho, a Copasa tem agora condições de puxar 5 mil litros de água por segundo do manancial, pouco menos do que os atuais 5,5 mil litros que a empresa estava usando dos reservatórios do Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul para atender a cerca de 50% dos 5 milhões de habitantes da Grande BH. A água captada em Brumadinho é transportada por 6,5 quilômetros de adutoras até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Manso, onde é tratada e distribuída para a população.

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, destacou que a companhia terá mais fôlego em 2016 para tocar as intervenções necessárias para garantir o abastecimento em outras regiões do estado, como o Norte de Minas, já que não há mais risco de desabastecimento na Grande BH. A obra de captação do Paraopeba custou R$ 128,4 milhões aos cofres públicos, e foi realizada graças a um aditivo a um contrato de Parceria Público-Privada (PPP) firmado entre o governo estadual anterior e a Odebrecht para ampliação do Sistema Rio Manso.


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