Jornal Estado de Minas

Árvore da vida desenvolve atividades socioeducativas em comunidade de Betim


Mais de 21 mil pessoas beneficiadas. Essa é a estimativa do programa Árvore da Vida, desenvolvido pela Fiat Automóveis em parceria com as organizações não governamentais Fundação Associação Voluntária pelo Serviço Internacional (AVSI) e Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM). Desenvolvido em 2004, na região do Jardim Teresópolis, próxima à fabrica da Fiat, em Betim (MG), o projeto tem como objetivo desenvolver variadas atividades socioeducativas. São oferecidos esportes para adolescentes, oficinas de percussão e canto (foto), cursos de empreendedorismo e de qualificação profissional, suporte psicossocial às famílias, apoio a jovens e adultos na conquista de uma vaga no mercado de trabalho e oferta de oportunidade a comerciantes da região para o aperfeiçoamento da gestão de seus negócios.

Uma das iniciativas é a “Cooperárvore”,  ação social que cria e desenvolve acessórios de moda utilizando materiais reaproveitados da indústria automotiva, doados pela Fiat. Pelas mãos das mulheres do Jardim Teresópolis, materiais como cinto de segurança e tecidos de estofamento viram bolsas, mochilas e acessórios que são vendidos no Brasil e no exterior.

Doação de sangue

A solidariedade salva vidas. Esse é o lema do “Doe sangue Nova Lima”, que tem como objetivo incentivar moradores de Nova Lima, Raposos e Rio Acima a doar sangue. O nova-limense José Maria Figueiredo Junior criou a Associação dos Doadores Voluntários de Sangue e de Medula Óssea com a finalidade de transportar gratuitamente turmas de doadores até os hemocentros de Belo Horizonte. A iniciativa, que começou em 2009 com dois carros de amigos, hoje conta com vans e micro-ônibus para encaminhar, pelo menos duas vezes por semana, os doadores aos bancos de sangue da capital.

O processo é simples: basta o candidato se cadastrar na associação, pessoalmente, por telefone ou pelas redes sociais.

Em seguida, a instituição entra em contato com o participante para verificar sua disponibilidade e agendar data e horário para viagem. Além disso, José Maria e uma funcionaria controlam as doações de sangue do voluntário cadastrado e entram em contato para marcação de nova doação quando o prazo é cumprido. José Maria, que foi doador por muitos anos, não pode mais colaborar com o próprio sangue, mas hoje comemora o crescimento do projeto, com mais de 1 mil cadastrados e as quase 2 mil bolsas coletadas nesses seis anos. Para 2016, ele deseja “mais pessoas trabalhando para gerar ainda mais bolsas de sangue para ajudar o próximo”.

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