A 3ª Delegacia de Polícia Civil Sul de Belo Horizonte apresentou, na tarde desta terça-feira, os resultados de quatro investigações envolvendo crimes de roubo, extorsão, furto e tentativa de latrocínio. As apurações, realizadas ao longo do segundo semestre de 2015, embasaram a expedição de seis mandados de prisão, todos na Região Centro-Sul da capital mineira.
A lista inclui Rildo Fonseca da Silva, Willian Cezar Dias e Wadsley Junio Souza da Cruz, suspeitos de participarem de duas tentativas de latrocínio: uma contra um agente da Polícia Federal e outra no Bairro Comiteco. Em 9 de outubro, o agente federal estava na casa de um amigo na Rua Odilon Braga, altura do número 1.400, Bairro Anchieta, quando percebeu que o alarme do carro havia tocado depois de o vidro ter sido quebrado e o celular furtado. Ao sair se deparou com um Fiat Punto fugindo em alta velocidade e iniciou uma perseguição. Houve troca de tiros, mas os criminosos conseguiram fugir. O mesmo trio é acusado de furto a uma residência no Comiteco em 14 de outubro, quando o grupo foi detido.
Câmeras de segurança flagraram a ação e, durante abordagem da PM, verificou-se que os suspeitos estavam com um carro clonado. Próximo a eles havia uma chave de fenda, ferramenta usada em arrombamentos. O carro estava com avaria de disparo de arma de fogo e Rildo, com perfuração no braço esquerdo, provocada por projétil de arma de fogo.
Outro detido, Dênis Rodrigues de Souza foi flagrado pela polícia em 18 de setembro utilizando documentos falsos, ao tentar comprar um carro financiado no valor de R$ 55.900 na concessionária Volkswagen Recreio, na Av. Barão Homem de Melo. O suspeito já tinha mandado de prisão em aberto por um homicídio em 20 de agosto do ano passado.
ESTELIONATO Dênis foi detido em flagrante um dia após procurar a concessionária, ao retornar para buscar o automóvel. Ao ser abordado pelo delegado, se apresentou com nome falso. Já na delegacia, na presença da advogada, disse que tinha outro nome. Em ambos os casos, chamou a atenção dos policiais o fato de Dênis saber os números de identidade, filiação, nascimento e naturalidade dos nomes que utilizava – no primeiro caso, tinha conhecimento até de detalhes íntimos da vida da pessoa, como telefones e endereço residencial.
Domingos Messias Rosa Silva também foi preso por furto, roubo e extorsão praticados contra estabelecimentos comerciais e pedestres. Ele é acusado de abordar transeuntes para cometer os crimes.