As licenças ambientais de implantação e de operação da recuperação química das águas da Lagoa da Pampulha foram aprovadas por unanimidade pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam). O licenciamento ambiental é necessário antes da assinatura da ordem de serviço que pretende garantir a revitalização do espelho d’água da lagoa, cujo investimento será de R$ 30 milhões em um prazo de 22 meses. Dois produtos químicos serão usados com o objetivo principal de acabar com o fósforo presente no reservatório e, consequentemente, diminuir o índice de cianobactérias, algas e alguns metais pesados. Especialistas elogiam o procedimento, mas temem que o investimento seja desperdiçado caso a entrada de esgoto no reservatório não seja bloqueada de forma drástica. Previstas inicialmente para serem concluídas neste mês, as obras da Copasa de captação dos resíduos que chegam à lagoa só ficarão prontas em junho de 2016, devido à desistência da empresa que tocava o serviço.
Leia Mais
Nascentes da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha serão recuperadasTCE aponta irregularidades na licitação para limpeza da Lagoa da PampulhaLicitação para limpeza das águas da Lagoa da Pampulha é suspensaMutirão trabalha na limpeza de 23 córregos na Região da PampulhaPBH revê plano contra poluição na PampulhaDepois dos 10 meses de atividades na primeira fase, o consórcio Pampulha Viva, composto das empresas CNT Ambiental, Millenniun Tecnologia Ambiental e Hydroscience, deverá desenvolver ações para assegurar que esses níveis de qualidade sejam, no mínimo, mantidos por mais 12 meses, totalizando quase dois anos de trabalho.
A prefeitura espera recuperar a qualidade das águas da lagoa, garantindo o reequilíbrio do ambiente aquático, que estará livre da proliferação de algas e com maior concentração de oxigênio .