A Secretaria Municipal de Saúde de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, informou nesta quinta-feira que está investigando dois casos suspeitos de zika vírus. O órgão não informou quais procedimentos foram adotados com os pacientes suspeitos.
A prefeitura disse que reforçou o combate ao mosquito, com a contratação de agentes de saúde. O donos de imóveis com infestação do inseto podem ser multados. A reportagem entrou em contato com a secretaria de Saúde, mas as ligações não foram atendidas.
ALERTA Em Belo Horizonte, 13 casos suspeitos de microcefalia associada ao zika está sendo investigados, sendo que seis casos são de bebês que moram na capital. Nessa quarta-feira, a prefeitura decretou situação de emergência por causa da infestação do mosquito Aedes aegypti. declaração foi assinada pelo prefeito Marcio Lacerda e publicada no Diário Oficial do Município (DOM) com validade para 180 dias.
A medida, antecipada pelo Estado de Minas em sua edição de ontem, visa criar um grupo executivo que terá a missão de coordenar um esforço de vistoria que alcance 100% dos imóveis da capital até 31 de janeiro, com base em determinação do Ministério da Saúde anunciada nessa terça-feira.
De acordo com o decreto, fica estabelecida a criação do Grupo Executivo para Intensificação do Combate ao Aedes aegypti - Geicaedes - visando a implementação do Plano de Contingências de enfrentamento da anormalidade instalada. Na determinação, a PBH informou que considerou caso de emergência de saúde pública de importância nacional pela alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil e o período do ano, favorável a infestação do mosquito.
O Ministério da Saúde levantou divulgou o registro de 2.782 casos de microcefalia no Brasil que podem estar associados ao zika vírus, mais nova enfermidade disseminada pelo mosquito que também transmite a dengue, sendo a maioria dos casos no Nordeste do Brasil.
Com informações de Rodrigo Melo e Guilherme Paranaíba