Segundo o meteorologista Ruibran dos Reis, com o término da barreira, os meses de fevereiro e março podem registrar acumulados próximos ou acima da média histórica, mudando o panorama da seca no estado. Assim como em novembro, dezembro também registrou níveis acumulados de chuvas menores que os registros médios. No mês passado, a situação piorou e o total de chuvas ficou em menos da metade da porcentagem histórica. "Para janeiro, o esperado é de cerca de 296 milímetros e o máximo que devemos ter são 150, 200 milímetros", conta.
Para Ruibran, mesmo com o acumulado de janeiro abaixo da média, as condições climáticas deste início de ano devem auxiliar na luta contra a seca. "(As condições) podem não recuperar os reservatórios tão rápido, mas podem ajudar a recuperar nascentes e fazer chover em locais onde não chovia há muitos dias", diz o meteorologista.
Assim como a frente fria que atua sobre Minas nos dois próximos dias, a nova formação que deverá chegar sobre o estado na segunda-feira, manterá o tempo nublado com chuvas intermitentes. O meteorologista, contudo, descarta a possibilidade de temporais. Em Belo Horizonte, o dia teve temperatura mínima de 17ºC e máxima de 26ºC, com a umidade relativa do ar marcando 63%..