Minas Gerais registrou em 2015 o segundo maior número de casos prováveis de dengue dos últimos quatro anos. Nos últimos 12 meses, foram 189.602 notificações, que envolvem confirmações e suspeitas da doença. O número só ficou abaixo de 2013, quando foram registrados 414.593 notificações. Em 2012, foram 31.670. No período, 67 pessoas morreram por causa da doença. Neste ano, as autoridades também estão em alerta por causa de outras enfermidades transmitidas pelo mosquito aedes Aegypti. No ano passado, foram registrados sete casos de febre chikungunya. Nenhum caso de zika vírus foi confirmado, mas 20 ainda seguem em investigação.
Em 2016, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que vai mudar a metodologia do balanço do número de casos de dengue. Agora, serão usados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Mesma estratégia utilizada pelo Ministério da Saúde. No último boletim com a metodologia antiga, divulgado em 28 de dezembro, o Estado estava com 148.123 confirmações da doença, quase o triplo registrado em 2014, quando foram 49.360 pessoas com a dengue.
Segundo dados da SES, os meses de março e junho foram os que tiveram o maior número de notificações da doença. Em março, foram 28.547 casos prováveis, abril, 60.328, maio, 50.958, junho, 14.671. Mesmo assim, ainda há preocupação por causa da proliferação do mosquito aedes Aegypti no período chuvoso.
Em relação ao número de mortes por causa da doença, a unidade regional de Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, foi a que apresentou o maior número de casos. Foram 14 pessoas que perderam a vida por causa da doença, o que representa 20,8% do total. Em seguida, vem Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, que tiveram 10 mortes, e Belo Horizonte, com 9. O maior número de casos foi em pessoas com faixa etária entre 50 – 64 anos e entre 35 e 49 anos.
Zika vírus Minas Gerais ainda não registrou nenhum caso do zika vírus. Em 2015, segundo a Secretaria de Saúde, foram notificados 28 casos.