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Estado de Minas

Guardas municipais de BH vão começar a portar armas em fevereiro

A ideia é de que a cada mês novas turmas de 100 guardas passem pela capacitação


postado em 08/01/2016 11:51 / atualizado em 08/01/2016 11:54

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A/Press - 22/12/2015)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A/Press - 22/12/2015)

A partir da segunda metade de fevereiro, agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte já vão trabalhar com armamento na capital. Na quinta-feira, foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) o resultado da avaliação psicológica para a concessão do porte institucional de arma de fogo para os guardas. Dos 100 avaliados, 99 foram considerados aptos e vão começar o treinamento a partir de 18 de janeiro.

“É uma atualização, nesse processo que vai de disciplinas teóricas, desde o uso progressivo da força ao manejo e execução do tiro”, explica o comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Sérgio Prates. “Cada servidor no treinamento vai fazer 600 disparos, além da carga teórica, técnicas de tiro, primeiros socorros. É um treinamento bastante completo que envolve 30 dias corridos de dedicação”, detalha. O treinamento será oferecido por uma empresa contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio de licitação.

Atualmente, a Guarda Municipal é composta por 2.117 homens. A ideia é de que a cada mês novas turmas de 100 guardas passem pela capacitação. Quem for considerado inapto pode aguardar o período determinado pelos psicólogos para refazer o exame. “A nossa rotina é a de propiciar a oportunidade para que todos passem (pelo treinamento), mas o agente tem o poder de não querer trabalhar com arma de fogo. Ele tem direito de não ser submetido, é uma previsão legal”, diz o comandante. A Guarda já conta com 400 armas, número considerado satisfatório por Prates. A ideia é que o armamento seja introduzido nas áreas da cidade onde as estatísticas apontam que seu uso é mais necessário e efetivo.

Ainda segundo o comandante, a arma de fogo não dispensa o uso do taser, porque considerando a particularidade do caso, um ou outro pode ser mais indicado. “O grande ganho do armamento é realmente a gente contribuir mais, já d entro do que a gente trabalha, para a segurança pública do cidadão”, resume.


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