As buscas por Jonathan começaram depois que umas das pessoas presas por suspeita de envolvimento no crime afirmou que ele seria o executor do cadete. A hipótese foi reforçada por uma das testemunhas que presenciou o assassinato. Diante das informações, os policiais começaram a fazer diligências nos endereços onde o jovem poderia estar.
Em Ribeirão das Neves, na Grande BH, onde Jonathan mora, vizinhos, que não quiseram se identificar, afirmaram que ele deixou o local na sexta-feira de manhã. Durante a tarde, os militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) receberam uma denúncia anônima de que o suspeito estava em uma casa no Bairro Floresta. Os policiais deslocaram para o local e conseguiram encontrar com ele na Rua Plombagina.
O jovem estava junto com a namorada e com o visual diferente. Em dias anteriores, se encontrava com cabelos louros. Ao ser detido, estava com os cabelos pintados de preto. Ao ser questionado, negou participação no crime contra o cadete. Sobre o cabelo, disse que somente queria trocar o visual. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan).
A tentativa de assalto contra o cadete aconteceu por volta da 0h30 de quinta-feira. Familiares do cadete estavam em casa quando ocorreu o tiroteio. Assim que saíram na rua, encontraram Jeanderson baleado no Palio. Também viram um homem morto, caído a alguns metros do veículo e próximo a uma motocicleta branca. O cadete foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova, mas não resistiu.
Próximo ao corpo do assaltante foi encontrada uma pistola semiautomática com munições. O criminoso estava sem documentos e não foi identificado. Um segundo assaltante fugiu depois de se esconderem um matagal.