A primeira quinzena de janeiro está perto do fim e a expectativa para a chegada da chuva na Região Metropolitana de Belo Horizonte não é nada animadora. Segundo o instituto TempoClima/PUC Minas, o esperado para janeiro era de 296,3 milímetros de chuva, mas até esta segunda-feira choveu apenas 21,8 milímetros. A estimativa é de que não chova o suficiente para atingir o esperado.
No sábado, a reportagem do Estado de Minas relembrou que há pouco mais de um ano a região esteve prestes a entrar em rodízio de água, o que só não aconteceu por causa da inauguração da captação de água no Rio Paraopeba, em 21 de dezembro. Mesmo depois desse período, a situação dos reservatórios ainda não é boa.
Atualmente, as três represas que compõem o Sistema Paraopeba (Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores) estão com pouca água. Nesta segunda-feira, Rio Manso opera com 31,3% da sua capacidade, Vargem das Flores com 28,6%. O Sistema Serra Azul se encontra em estado mais crítico, operando com apenas 7,3%, no limiar do seu volume morto que é a porção que não é captada pelas estruturas instaladas.
Ainda de acordo com o instituto de meteorologia, a situação nas regiões Sul e Triângulo é melhor, considerando também que são regiões que, historicamente, registram mais chuva. Algumas cidades do Norte de Minas também registraram chuvas expressivas neste mês. Em Montalvânia, choveu 115,5 milímetros dos 179 esperados para janeiro. Em Pirapora, o volume de chuva esperado é 260,7 milímetros, dos quais 128 já foram registrados.