A polícia do Pará confirmou na noite desta quinta-feira a hipótese de latrocínio na investigação da morte do universitário mineiro Gabriel José Jorge Cortez, de 26 anos, achado morto no último sábado, no Porto de Moz, no Pará. Três homens são apontados como responsáveis pelo crime, mas apenas um deles foi preso.
Josiel Pereira Ramos, de 21 anos, conhecido como “Badinho”, contou à polícia que viu a vítima com uma grande quantidade de dinheiro, depois de receber troco ao comprar cerveja em uma barraca na praia. Ele imediatamente avisou aos comparsas, Elinaldo Santos Viana, conhecido como “Tonelada”, e José Divino Gil, conhecido como “Pelado”, e o trio armou o assalto. Segundo a versão de “Badinho”, ele queria apenas uma parte do dinheiro, mas o crime deu errado e “Pelado” atacou a vítima a facadas. “Tonelada” foi o responsável pelo tiro nas costas do estudante.
Até o final da noite desta quinta-feira, apenas “Badinho” havia sido preso. Os outros dois seguem foragidos. A polícia do Pará informou que todos os suspeitos têm passagem pela polícia pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, ameaça, tentativa de homicídio, entre outros.
Gabriel Cortez foi encontrado sem vida no último sábado, na região conhecida como praia da Chácara, às margens do Rio Xingu. Pescadores da região encontraram o corpo do universitário, que além da perfuração nas costas, apresentava cortes no pescoço e nos ombros, e avisaram à Polícia Militar. Conforme as investigações, Gabriel estava a passeio em Porto de Moz.
Há cerca de três meses, o estudante fazia um estágio na Cooperativa de Produtos Orgânicos de Xingu, na cidade de Altamira. Ele estava no quinto período do curso de agroecologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, em Rio Pomba, na Zona da Mata. Gabriel morava em Divinópolis, no Centro-Oeste, e nasceu em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde foi enterrado.
Com Rafael Passos e Cristiane Silva