De acordo ainda com Oliveira, cerca de 600 pessoas estão desabrigadas e 140 famílias foram afetadas pela enchente somente no perímetro urbano. Elas foram levadas para hotéis e escolas da rede pública. Cerca de 20 moradores ficaram levemente feridos.
O secretário informou ainda que o nível do curso d'água subiu cerca de 10 metros e a água invadiu algumas casas em bairros da parte baixa da cidade.
"O rio começou a encher a partir das duas da manhã de quarta-feira e o pico da enchente foi às 14h. A cidade, com cerca de 10 mil habitantes, está parada. A destruição material foi imensa e teve gente que perdeu tudo que tinha em casa", descreveu o secretário. Quatro residências foram totalmente destruídas e outras 15 estão com a estrutura comprometida.
A inundação ainda derrubou uma ponte estaiada usada por pedestres e abalou e estrutura de outra, de concreto, que serve para passagem de veículos. Somente ambulâncias e carros de resgate podem trafegar no local.
Oliveira informou ainda que uma escola municipal de educação infantil está com rachaduras nas paredes e parte do telhado está danificada. Uma creche teve material escolar, alimentos e equipamentos levados pela enchente.
A prefeitura decretou estado de calamidade pública e um comitê de crise foi formado para avaliar a situação do município. "A nossa prioridade é salvar vidas", disse Oliveira.