Ruibran explica que, nos últimos quatro anos, subiu muito a temperatura das águas do Oceano Atlântico, entre o Rio Grande do Sul e a África. Com isso, as frentes frias ficavam estacionadas na Região Sul do Brasil, como se existisse um tampão a impedir a circulação. Assim, no Sudeste, os efeitos estavam na presença de massa de ar quente e seco. “A normalidade voltou às águas do Atlântico entre o Rio Grande do Sul e a África, a previsão é de chuvas acima do valor esperado nos próximos meses.
O meteorologista lembra que o fenômeno El Niño continua atuando na América do Sul, com o aquecimento das águas no litoral do Peru e Equador, provocando “primaveras quentes” no Brasil e temperaturas recordes em Minas. “Em outubro de 2015, houve temperatura recordes desde que começaram as medições, com o registro de 37,7 graus em Belo Horizonte.” Já agora, o quadro é outro: anteontem, em Guanhães, a 247 de BH, choveu 225mm, volume que corresponde a um mês e foi registrado em apenas 24 horas..