Viaduto de Santa Tereza estreia como palco da cultura e lazer aos domingos

Festival Cidade Viva volta a fechar o espaço em 21 de fevereiro

Gustavo Werneck

Viaduto de Santa Tereza recebe, um domingo por mês, o Festival Cidade Viva - Foto: Euler Junior/EM/D.A Press

O Viaduto de Santa Tereza viveu dia de festa neste domingo. Estreou, hoje, o Festival Cidade Viva que, um domingo por mês, vai interditar o espaço em prol da cultura, diversão e gastronomia. O movimento teve aprovação das várias gerações que ocupam o local desde 9h. A estrutura erguida na década de 1920, ligando o Centro aos bairros Santa Tereza e Floresta, na Região Leste, recebeu cerca de 3 mil pessoas que curtiram o sol depois de tantos dias de chuva.

Peças infantis e fanfarra de jazz, em dois espaços distintos, foram algumas das atrações. Na entrada da Rua da Bahia com Rua dos Tamoios, famílias inteiras eram recebidas por quatro jovens trajados com roupas da época da construção do viaduto. Organizado pelo empresário Fabiano Prata, via lei federal de incentivo à cultura, e com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte/Fundação Municipal de Cultura (PBH/FMC), o projeto, com entrada franca, teve, no palco Kids, a apresentação do musical Frozen. O outro palco ganhou o nome de Santê em homenagem ao Bairro Santa Tereza. Quinze 15 food trucks e cinco food bikes permitiram que as pessoas comessem por ali mesmo, podendo aproveitar mais a festa.Teve ainda oficinas de arte e de brinquedos retrô, pula-pula para a garotada.

O presidente da FMC, Leônidas Oliveira, lembrou que a ideia do fechamento do viaduto aos domingos surgiu na Virada Cultural, quando o endereço foi um dos pontos de ocupação dos shows que mobilizaram a cidade durante 24 horas.
O presidente da FMC explicou que houve entendimento com os organizadores para o festival terminar uma hora antes a fim de não atrapalhar o já tradicional Duelo de Mcs, realizado às 18h sob o viaduto. “Nossa proposta é expandir o fechamento para toda Zona Cultural da Praça da Estação, incluindo o viaduto, sempre aos domingos. Isso está em estudos, merecendo inclusive um estudo da BHTrans de impactos no trânsito”, afirmou Leônidas, lembrando que as intervenções poderão ocorrer também em outras áreas, como a Pampulha. A próxima edição está marcada para 21 de fevereiro.

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