“Que não me escutem, mas acho que chegará ao Caribe, pois se olharmos a termossalina , ela se aproxima da costa brasileira, especialmente entre Porto Seguro e Ilhéus.
Bittencourt informou que nesta terça-feira à tarde está marcada reunião no ministério com integrantes de Fundações de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo, de Minas Gerais, da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo e da empresa Vale, entre outros órgãos, para tratar sobre o acidente em Mariana. “Vamos discutir e ver a possibilidade de se construir uma plataforma em relação a Mariana desde as represas até oceano profundo”, afirmou.
Ele apresentou nesta tarde, no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), centro da capital fluminense, a Proposta da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2019.
No início do mês, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis anunciou que uma mancha no oceano, que chegou à região sul da Bahia e atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local com maior biodiversidade de corais do Atlântico, poderia ser oriunda da barragem de Mariana.
A empresa Samarco, responsável pelo rompimento de uma barragem de mineração em Mariana, disse que não há qualquer comprovação técnica de que o material observado na região de Abrolhos seja proveniente do acidente na Barragem do Fundão.
O colapso da Barragem do Fundão, em 5 de novembro, em Mariana, causou a morte de 17 pessoas, devastou o distrito de Bento Rodrigues, prejudicou o abastecimento de água em dezenas de cidades, afetou a biodiversidade do Rio Doce e continua causando estragos no oceano..