A ação foi realizada pela 6ª Delegacia Especializada em Falsificação, Sonegação Fiscal e Administração Pública (Deifa) e pelo Departamento Estadual de Investigação de Fraudes (Deif), com o apoio do Grupo de Pronta Resposta (GPR). Foram arrecadadas dezenas de cartões de bilhetes eletrônicos.
Segundo o delegado Hugo Arruda, responsável pelas investigações, o grupo abordava trabalhadores, oferecia 50% em dinheiro sobre o valor de crédito inserido nos cartões eletrônicos e, posteriormente, os repassavam por R$ 3,50 a viagem, R$ 0,20 abaixo do valor praticado pelas revendas oficiais. Ele acrescentou que todos os titulares dos cartões serão intimados a comparecer para prestar declarações, uma vez que os cartões são pessoais e intransferíveis e devem ser usados exclusivamente para a compra de passagens do trajeto entre a residência e o trabalho.
O delegado ressalta, ainda, que quem compra ou vende créditos em locais não credenciados além da responsabilidade penal, está sujeito à aquisição de cartões falsos ou com parte do valor inserido já usado. “A compra e venda de cartões BHbus e Ótimo, assim como vales-refeição, constituem crime.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato, contra a economia popular, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Uma segunda etapa da operação está focada em aferir a participação de agentes públicos ou funcionários ligados às empresas vítimas. .