Familiares e amigos do auditor fiscal da Prefeitura de Belo Horizonte, Iorque Leonardo Babosa Junior, de 42 anos, assassinado em fevereiro de 2014 no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste da capital, esperam por uma condenação dura para os quatro presos pelo crime. Alessandra Lúcia Pereira Lima, de 41, ex mulher da vítima, o policial civil Ernandes Moreira Santos, e os dois irmãos Flávio de Matos Rodrigues e Otávio de Matos Rodrigues, vão ser julgados nesta quinta-feira no 2º Tribunal do Júri. Todos seguem presos por causa do homicídio.
A professora Júnia Barbosa, irmã de Iorque, espera que a Justiça seja feita. “A gente está aguardando a condenação dos acusados. O inquérito foi um trabalho vem feito pela polícia. Ficou muito claro a participação de cada um dos acusados. Que seja feita Justiça para encerrar o capítulo.
O assassinato de Iorque Leonardo, que era auditor fiscal de tributos aconteceu a cerca de 200 metros do prédio em que morava. Ele seguia para o trabalho e, por volta das 7h, na esquina das ruas Curupaiti e Lorena, um homem o chamou pelo nome e atirou. Sete disparos acertaram a cabeça do auditor. O assassino foi visto correndo e entrando em um Renault Scénic grafite, ocupado por mais dois homens.
As investigações sobre o caso foram baseadas em análise de imagens de câmeras de segurança, bilhetagem e interceptações telefônicas. Foi assim que a polícia conseguiu chegar até os envolvidos no crime. Alessandra, principal suspeita do crime, trocou mais de mil ligações com o policial civil Ernandes Santos em aproximadamente dois meses. Os contatos demonstraram uma aproximação entre os dois, apesar da mulher afirmar que ele não era seu amante.
A motivação para o crime seria econômica. Com a morte do auditor, Alessandra receberia pensão de R$ 15 mil por mês, além de R$ 130 mil de férias prêmio que eram devidas ao funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte. De acordo com a família do auditor, a mulher continua recebendo pensão relativa a morte do auditor. “Ela recebe de R$ 6 mil a R$ 7 mil.