O pivô de uma discussão seguida de agressão que culminou no assassinato de duas pessoas, dentro de uma boate em Belo Horizonte, foi preso e apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira. As investigações apontaram que o desentendimento entre Fábio Fidélis Braga Conrado, de 18 anos, e os dois jovens mortos, começou após Fábio se envolver com uma mulher, em uma casa noturna localizada no Bairro Palmares, na Região Nordeste de Belo Horizonte, em outubro. O homem apontado como o assassino conseguiu fugir e está foragido.
De acordo com os levantamentos dos investigadores, Alexandre Gustavo Queiroz de Oliveira - conhecido como Zé Baiano, de 28 anos, é amigo de Fábio e atirou contra um grupo de pessoas, atingindo Paulo Rodrigo Bento Veloso, de 23 anos, e Walterson Jackson Ramos dos Santos, de 18, que morreram no local. Ainda segundo as investigações, o conflito começou por causa de um mal entendido. Fábio teria ficado com uma mulher que um amigo de Paulo acreditava ser uma outra de seu interesse. Irritado, ele foi até o rapaz e iniciou a discussão.
Na confusão, Fábio e o seu tio foram brutalmente agredidos pelo grupo em que Paulo estava. Alexandre, indignado com a agressão, se envolveu na briga e disparou contra o grupo atingindo Paulo e Walterson. Fábio foi quem teria apontado seus agressores para o colega.
A equipe de policiais civis do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que realizou a operação para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão contra os envolvidos, não encontrou Alexandre em casa e ele está sendo procurado. Segundo a delegada Alice Batello, que coordenou as investigações, na data do crime Alexandre estava em liberdade há apenas 18 dias.
Na casa dele foram apreendidas drogas, uma pistola calibre 40, dinheiro, relógios, celulares, eletrodomésticos e uma balança de precisão. André Felipe do Nascimento, de 26 anos, estava na residência e foi preso em flagrante.
Dono da boate indiciado
Os levantamentos também indicaram que o dono da boate orientou os seguranças a retirarem os corpos do local a fim de desvincular a imagem do estabelecimento com o fato. Por essa razão, o empresário e os empregados serão indiciados por fraude processual e omissão de socorro. Após o crime, os corpos foram encontrados na porta da casa de shows, o que levou a polícia a trabalhar com a hipótese inicial de que o crime teria ocorrido fora da boate.
Confusões, tiroteio e reclamações
Também à época do crime, vizinhos da boate disseram que confusões e tiroteios são comuns no estabelecimento. Nos últimos três anos, eles dizem ter registrado mais de 50 boletins de ocorrências contra o local. Segundo os moradores, uma pessoa já morreu, depois de uma briga na boate. Alguns comentaram ser impossível dormir nos fins de semana por causa do barulho da casa de shows.
De acordo com os levantamentos dos investigadores, Alexandre Gustavo Queiroz de Oliveira - conhecido como Zé Baiano, de 28 anos, é amigo de Fábio e atirou contra um grupo de pessoas, atingindo Paulo Rodrigo Bento Veloso, de 23 anos, e Walterson Jackson Ramos dos Santos, de 18, que morreram no local. Ainda segundo as investigações, o conflito começou por causa de um mal entendido. Fábio teria ficado com uma mulher que um amigo de Paulo acreditava ser uma outra de seu interesse. Irritado, ele foi até o rapaz e iniciou a discussão.
Na confusão, Fábio e o seu tio foram brutalmente agredidos pelo grupo em que Paulo estava. Alexandre, indignado com a agressão, se envolveu na briga e disparou contra o grupo atingindo Paulo e Walterson. Fábio foi quem teria apontado seus agressores para o colega.
A equipe de policiais civis do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que realizou a operação para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão contra os envolvidos, não encontrou Alexandre em casa e ele está sendo procurado. Segundo a delegada Alice Batello, que coordenou as investigações, na data do crime Alexandre estava em liberdade há apenas 18 dias.
Na casa dele foram apreendidas drogas, uma pistola calibre 40, dinheiro, relógios, celulares, eletrodomésticos e uma balança de precisão. André Felipe do Nascimento, de 26 anos, estava na residência e foi preso em flagrante.
Dono da boate indiciado
Os levantamentos também indicaram que o dono da boate orientou os seguranças a retirarem os corpos do local a fim de desvincular a imagem do estabelecimento com o fato. Por essa razão, o empresário e os empregados serão indiciados por fraude processual e omissão de socorro. Após o crime, os corpos foram encontrados na porta da casa de shows, o que levou a polícia a trabalhar com a hipótese inicial de que o crime teria ocorrido fora da boate.
Confusões, tiroteio e reclamações
Também à época do crime, vizinhos da boate disseram que confusões e tiroteios são comuns no estabelecimento. Nos últimos três anos, eles dizem ter registrado mais de 50 boletins de ocorrências contra o local. Segundo os moradores, uma pessoa já morreu, depois de uma briga na boate. Alguns comentaram ser impossível dormir nos fins de semana por causa do barulho da casa de shows.