As comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri vão ser beneficiadas por um projeto implantado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e pela e a Fundação Educacional para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) com o objetivo de ampliar a qualificação da produção, da comercialização, além do aprimoramento em negócios.
O projeto, que deve começar no próximo mês, é destinado a empreendedores rurais vinculados à agricultura e à produção de farinha de mandioca, tapioca, rapadura, melado, urucum, entre outros. As comunidades terão acesso a uma equipe permanente, formada por professores especializados em atividades de produção dos empreendimentos, e três equipes especializadas em gestão de negócios.
Também será criado um site para venda e a divulgação dos produtos das comunidades tradicionais. Alguns membros da comunidade serão capacitados para operacionalizar e manter o site sempre atualizado, além de realizar vendas pela web.
Os primeiros a receber a capacitação são 12 grupos quilombolas do Brejo dos Crioulos, nas cercanias de São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia, tendo como município-polo Montes Claros; 22 grupos ribeirinhos de Salto da Divisa; e 16 grupos de índios Maxacali, que vivem em Ladainha, Santa Helena de Minas e Bertópolis, cujo município-polo é Teófilo Otoni.