O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai montar uma força-tarefa, na próxima semana, entre seus servidores designados para trabalhar com os desdobramentos do rompimento da Barragem do Fundão, da Samarco, em Mariana, na Região Central de Minas. O grupo deverá analisar os dados apresentados pela mineradora, quanto ao andamento das obras adotadas pela empresa e o cumprimento das medidas exigidas nas notificações estaduais para garantir a segurança nos locais atingidos pelo maior desastre socioambiental do Brasil, que deixou 17 pessoas mortas e duas desaparecidas.
Nesta quinta-feira, cerca de 1 milhão de metros cúbicos de rejeitos se moveram da Barragem do Fundão, passando pela Barragem de Santarém. A quantidade ainda é uma estimativa realizada pela Samarco, que é controlada pela Vale e BHP Billiton. Técnicos do Ibama fizeram uma inspeção no local e devem apresentar os registros nesta sexta-feira. Na quarta, os servidores do órgão federal já haviam realizado uma vistoria prévia no reservatório.
"O evento não terminou. Para nós, o acidente ainda está em andamento", comentou o coordenador-geral-substituto de Emergências Ambientais do Ibama, Marcelo Amorim. Segundo ele, até a sexta-feira da próxima semana a força-tarefa deverá ter uma análise consolidada do que está sendo cumprido pela Samarco, das medidas que não foram atendidas e as que necessitam de mudanças. A mineradora foi notificada em 39 temas diferentes em ações em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Para o Ibama, a movimentação de hoje foi causada pelo excesso de água das chuvas, que levou parte da lama depositada no reservatório desde o desastre, há quase três meses, em 5 de novembro. "Já está estagnada. Foram instalados sensores a laser e temos monitoramento intenso diário. Não foi detectada nenhuma movimentação na Barragem de Santarém. Ela está com a estabilidade garantida", completou Amorim.
Nesta quinta-feira, cerca de 1 milhão de metros cúbicos de rejeitos se moveram da Barragem do Fundão, passando pela Barragem de Santarém. A quantidade ainda é uma estimativa realizada pela Samarco, que é controlada pela Vale e BHP Billiton. Técnicos do Ibama fizeram uma inspeção no local e devem apresentar os registros nesta sexta-feira. Na quarta, os servidores do órgão federal já haviam realizado uma vistoria prévia no reservatório.
"O evento não terminou. Para nós, o acidente ainda está em andamento", comentou o coordenador-geral-substituto de Emergências Ambientais do Ibama, Marcelo Amorim. Segundo ele, até a sexta-feira da próxima semana a força-tarefa deverá ter uma análise consolidada do que está sendo cumprido pela Samarco, das medidas que não foram atendidas e as que necessitam de mudanças. A mineradora foi notificada em 39 temas diferentes em ações em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Para o Ibama, a movimentação de hoje foi causada pelo excesso de água das chuvas, que levou parte da lama depositada no reservatório desde o desastre, há quase três meses, em 5 de novembro. "Já está estagnada. Foram instalados sensores a laser e temos monitoramento intenso diário. Não foi detectada nenhuma movimentação na Barragem de Santarém. Ela está com a estabilidade garantida", completou Amorim.