Profissionais do mercado de imóveis se unem no combate ao Aedes aegypti em BH

Entidades de classe das empresas do setor imobiliário lançam a campanha Sim, nós temos a chave, para incentivar ações que impeçam a proliferação do mosquito na capital

Estado de Minas
Presidente da CMI/Secovi MG, Otimar Bicalho, anuncia o começo da campanha para combater a proliferação do Aedes aegypti - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press
A força de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika vírus e chikungunya, recebeu um importante reforço na capital. Cerca de 10 mil profissionais do mercado imobiliário começaram a ser mobilizados pela campanha “Sim, nós temos a chave”, lançada na noite desta quinta-feira pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), na sede das entidades, na Savassi, Centro-Sul de Belo Horizonte.

“É uma iniciativa de máxima importância para executar o programa de combate ao mosquito. São profissionais de alto nível, com constante acesso naquele que é o gargalo de nossa operação, que são os imóveis fechados”, assinalou o coordenador da Defesa Civil de BH, coronel Lucas Alexandre.

Silvia Tecles, da Secretaria Municipal de Saúde, falou sobre o risco de contaminação. - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A PressDurante o lançamento da campanha, associados das entidades de classe participaram de palestra com a coordenadora da Gerência de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMA), Silvia Tecles, em que esclareceu dúvidas sobre o ciclo de reprodução do Aedes aegypti e falou dos riscos de contaminação.

O presidente Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais, Otimar Bicalho, calcula são 10 mil profissionais do setor das empresas associadas, que serão convidados a participar da campanha.

A ação pretende mobilizar corretores, captadores, avaliadores, vistoriadores e até clientes que visitam os imóveis desocupados a terem atitudes simples que podem mudar as estatísticas de saúde em Belo Horizonte. “É a descarga do vaso sanitário do imóvel vazio, recolocar uma tampa de recipiente ou providenciar o conserto de um vazamento. Toda pequena atitude deve se notificada de forma efetiva”, sugeriu Bicalho.

A campanha tem coordenação da Secretaria Municipal de Saúde, das secretarias regionais de Administração e da Defesa Civil, que estão trabalhando em conjunto para alertar sobre os riscos da proliferação do Aedes aegypti. “Além da conscientização dos profissionais, os clientes também serão atingidos pela campanha, fomentando a importância de atitudes simples para erradicar as doenças transmitidas”, destacou o gerente-executivo da CMI/Secovi-MG, Lowell Revert..