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Estado de Minas

Rio das Mortes transborda, danifica pontes e deixa comunidades ilhadas em MG

Problemas foram registrados nesta sexta-feira em Antônio Carlos, na Região do Campo das Vertentes


postado em 29/01/2016 13:30 / atualizado em 29/01/2016 15:21

Ver galeria . 7 Fotos A força da água danificou pontes que foram interditadas. Dois distritos estão praticamente ilhados. Aproximadamente 20 casas foram invadidas pela enchentePrefeitura de Antônio Carlos/Divulgação
A força da água danificou pontes que foram interditadas. Dois distritos estão praticamente ilhados. Aproximadamente 20 casas foram invadidas pela enchente (foto: Prefeitura de Antônio Carlos/Divulgação )

A cheia do Rio da Morte por causa da chuva dos últimos dias vem causando estragos em cidades da Região do Campo da Vertentes. Em Antônio Carlos pontes foram danificadas pela força da água e interditadas. Dois distritos estão praticamente ilhados. Aproximadamente 20 casas foram invadidas e fizeram os moradores deixar os imóveis. A cidade é vizinha à Barbacena que também teve prejuízos com o temporal. O município está sem água. O corpo de um homem foi encontrado em um rio na zona rural. A Polícia Civil apura se ele é mais uma vítima do período chuvoso 2015/2016.

A chuva em Antônio Carlos começou na quarta-feira à noite e ainda não deu trégua. Em pouco tempo, o Rio das Mortes subiu e saiu de seu leito. “Estamos com dois distritos praticamente ilhados. A água invadiu 18 casas e três estabelecimentos comerciais. Os comerciantes perderam boa parte do que vendiam”, explicou o coordenador da Defesa Civil municipal, Valdir Jorge Ferreira.

A força da água foi tanta que entortou uma ponte que liga o município a Barbacena, na MG-135. “Ela está parcialmente interditada. Somente veículos pequenos estão passando. Outra ponte que deve ser interditada é a que liga Antônio Carlos, Barbacena e Bertioga, pois a água já está sobre a estrutura”, afirma Ferreira.

Desde quinta-feira, equipes da prefeitura estão na cidade dando assistência as famílias. “Estamos indo até as residências. Tivemos que convencer algumas pessoas sair de casa, pois não queriam deixar o local. É uma situação bem atípica. Está todo mundo arrasado. Há muito tempo não vemos uma chuva de grandes proporções no município”, desabafou.

Uma reunião foi marcada na tarde desta sexta-feira para decidir se o município vai decretar situação de emergência.


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