Mais de 40 mil foliões participam do Desfile da Banda Mole, neste sábado, na Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, onde a festa começou às 13h. O número de participantes foi confirmado pela Polícia Militar. Teve gente fantasiada de anjo, de capeta, de anjo com chifres, deu de tudo. A avenida foi fechada com grades na esquina com Avenida Carandaí e com Rua da Bahia. Quem entrava passava por revista, o que garantiu a segurança de todos. Dois trios elétricos foram posicionados nas extremidades da festa e um grande palco foi montado no meio, com músicas ao vivo para todos os gostos. A folia é organizada, com segurança e uma fileira de banheiros químicos de perder de vista.
O tema da 41ª edição da Banda Mole foi a crise econômica, “e também política”, ressalta o representante comercial Lauro Álvaro, de 78 anos, que foi terno preto e com notas de Real coladas na roupa, “Capeta”, como ele gosta de ser chamado, carrega uma placa dizendo “Fui eleito”. “Agora sou vereador e estou reclamando do meu salário de R$ 15 mil”, brincou. De criança de colo ao idoso, o espaço é de todos.
O produtor da Banda Mole, Kuru Lima, conta que desde que a prefeitura, Corpo de Bombeiros e outros órgãos de segurança recomendaram a festa em espaço fechado, e não subir mais a Rua da Bahia, o perfil do público da festa tem mudado. Agora é bem mais familia, segundo ele. “Depois de criaram a Parada Gay, a Banda Mole deixou de ser GLBT, que era a sua característica original”, disse Kuru, referindo- se ao movimento gay, lésbica, bissexual, travestis e transexuais. “Mas, ainda tem muito homem vestido de mulher”, ressalta o produtor, lembrando que um grupo de 40 idosos sempre chega em ônibus fretado, com vestidos e outros adereços femininos.
Quem também caiu na folia foi o taxista Leonardo Alves de Souza, de 28. Ele saiu do banho e foi direto para a avenida com o seu roupão. “Calor demais”, disse. Pelo menos, ele colocou uma sunga por baixo. “Estou me sentindo na praia. Se chover, também já estou preparado”, disse.
O tema da 41ª edição da Banda Mole foi a crise econômica, “e também política”, ressalta o representante comercial Lauro Álvaro, de 78 anos, que foi terno preto e com notas de Real coladas na roupa, “Capeta”, como ele gosta de ser chamado, carrega uma placa dizendo “Fui eleito”. “Agora sou vereador e estou reclamando do meu salário de R$ 15 mil”, brincou. De criança de colo ao idoso, o espaço é de todos.
O produtor da Banda Mole, Kuru Lima, conta que desde que a prefeitura, Corpo de Bombeiros e outros órgãos de segurança recomendaram a festa em espaço fechado, e não subir mais a Rua da Bahia, o perfil do público da festa tem mudado. Agora é bem mais familia, segundo ele. “Depois de criaram a Parada Gay, a Banda Mole deixou de ser GLBT, que era a sua característica original”, disse Kuru, referindo- se ao movimento gay, lésbica, bissexual, travestis e transexuais. “Mas, ainda tem muito homem vestido de mulher”, ressalta o produtor, lembrando que um grupo de 40 idosos sempre chega em ônibus fretado, com vestidos e outros adereços femininos.
Quem também caiu na folia foi o taxista Leonardo Alves de Souza, de 28. Ele saiu do banho e foi direto para a avenida com o seu roupão. “Calor demais”, disse. Pelo menos, ele colocou uma sunga por baixo. “Estou me sentindo na praia. Se chover, também já estou preparado”, disse.