Belo Horizonte terá 500 policiais militares a menos para a segurança durante o carnaval de 2016. No ano passado, 6 mil homens foram empenhados no patrulhamento de ruas e avenidas da cidade e para este ano estão previstos 5,5 mil. A estimativa oficial da prefeitura em 2015 dava conta de 1,5 milhão de foliões na capital, enquanto esse ano passou para 1,6 milhão. Segundo o major Sandro de Souza, assessor de comunicação do Comando de Policiamento da Capital, a redução de 500 policiais mesmo com previsão de 100 mil pessoas a mais na folia leva em conta a experiência do ano passado.
O militar explicou, durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, que em alguns casos foi lançado um policiamento superior ao necessário na festa de Momo de 2015, o que justifica o número empenhado neste ano. Na área interna da Avenida do Contorno, cuja responsabilidade é do 1º Batalhão, o tenente-coronel Vitor Araújo, comandante da unidade, disse que são esperados 106 eventos.
Já o tenente-coronel Marcelo Pinheiro, comandante do 16º Batalhão, disse que a polícia está preparada para atuar no Bairro Santa Tereza, Leste da capital, caso seja necessário agir para cumprir o horário estipulado pelo Ministério Público. Segundo o militar, as festas são permitidas entre 12h e 18h nos dias do carnaval. O militar afirmou que terá policiais para fazer o recobrimento da área e atuar caso apareçam eventos não cadastrados que extrapolem o horário estabelecido.
Outra vertente que vai demandar atenção especial da PM durante o carnaval é o trânsito. O tenente-coronel Gláucio Porto Alves, recém chegado à função de comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), não quis precisar o número de operações da Lei Seca que serão colocadas nas ruas, mas disse que elas serão intensificadas.
Sobre os eventos espontâneos que possam bloquear os caminhos de muitos motoristas que forem pegos desprevenidos, o militar garante que a PM terá estrutura para agir e chegar até os pontos de conflito, para evitar tumultos e acidentes. .