Depois de uma semana de intervenção da força policial no Aglomerado da Serra, o confronto entre traficantes continua a prejudicar os serviços públicos de saúde, transporte e educação.
A suspensão total ou parcial de atendimentos é explicada pelos órgãos públicos pelo medo da população e dos servidores de serem vítimas dos tiroteiros, que começaram em 6 de janeiro e voltaram a ocorrer na semana passada. Das 11 escolas da área, cinco adiaram o início das aulas. Os ônibus se mantêm com menos viagens e até com desvio nos trajetos.
Ontem, depois de mais de 24 horas de ocupação, a PM prendeu dois adultos e apreendeu quatro adolescentes. As ações resultaram ainda na apreensão de três pistolas, munição, além de porções de droga, dinheiro e radiocomunicadores.
A apreensão dos aparelhos usados por traficantes é uma das formas de coibir a rede que monitora opeações policiais na Serra. De acordo com o chefe da Sala de Imprensa da PM, capitão Flávio Santiago, a inteligência da corporação monitora mensagens de criminosos por meio de radiocomunicadores, redes sociais e por escutas telefônicas com autorização judicial.
Os dados, acrescenta, se transformam em informações úteis para combate ao crime..