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Estado de Minas

Empresário que matou sócio dentro de boate em BH é preso sete anos após o crime

Gustavo Felício da Silva foi morto dentro da Boate Pantai Lounge, na Avenida Prudente de Morais, em agosto de 2009. Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, de 39, anos, autor do crime, foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Civil


postado em 04/02/2016 18:36 / atualizado em 04/02/2016 18:51

Empresário foi preso um dia depois da Justiça confirmar a condenação em 2ª Instância(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Empresário foi preso um dia depois da Justiça confirmar a condenação em 2ª Instância (foto: Polícia Civil/Divulgação)

Sete anos depois do assassinato de Gustavo Felício da Silva dentro da Boate Pantai Lounge, na Avenida Prudente de Morais, no Bairro Cidade Jardim, Centro-Sul de Belo Horizonte, o sócio dele, Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, de 39 anos, condenado pelo crime, foi preso. Equipes da Polícia Civil cumpriram na tarde desta quinta-feira o mandado de prisão expedido contra o empresário. Em fevereiro do ano passado, Leonardo foi sentenciado a 16 anos e seis meses de prisão pelo assassinato. Nessa quarta-feira, a Justiça manteve a condenação em 2ª Instância e expediu um mandado de prisão.

A notícia foi recebida com alívio por familiares de Gustavo. “A gente sabe que demorou e que isso não é um consolo na essência de pai e mãe. Mas, pelo menos sabemos que não está impune”, afirmou a artesã Lilian Copio Felício da Silva, de 75 anos, mãe da vítima.

Cipriano desviou parte de uma verba de patrocínio da casa noturna, em que era sócio de Gustavo, e logo em seguida o matou com um tiro na cabeça. Depois disso, enrolou o corpo numa manta de isolamento acústico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a vítima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposição.

O empresário chegou a simular que seu sócio havia sido vítima de um latrocínio e contou para a policia que quando o viu pela última vez, a vítima tinha saído com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empresário abandonou o carro da vítima nas proximidades da boate, deixando no veículo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320.

Ao ser julgado, em 2015, Leonardo Cipriano afirmou que, no desespero, escondeu o corpo, sem saber direito o que fazia. Réu confesso, Cipriano também alegou que não se lembrava de tudo que aconteceu após o disparo. Segundo o réu, a arma, de sua propriedade, teria sido levada à boate para ser deixada com o vigia. O juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga o condenou pelo crime. Porém, o réu ficou em liberdade até os recursos serem julgados.

Nessa quarta-feira, durante julgamento em 2ª Instância, a pena foi diminuída para 14 anos e 6 meses de prisão pelo homicídio. Porém, foi expedido o mandado de prisão contra o empresário, que foi cumprido hoje. 


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