Os dois são suspeitos de envolvimento na morte de Edson dos Santos de Oliveira, de 56 anos, que morreu espancado por quatro homens na Pedreira Prado Lopes, no dia 6 de janeiro. Edson seria usuário de drogas e teria furtado um queijo de um estabelecimento comercial do aglomerado. Filipe teria sido o mentor do crime, além de ter participado da execução, assim como Reginaldo. De acordo com testemunhas, os traficantes ordenaram que a polícia não fosse chamada. Toda a ação foi flagrada por câmeras de vigilância do Programa Olho Vivo.
Filipe já vinha sendo monitorado pela polícia e foi localizado na noite do dia 29, em uma festa realizada por ele, na Avenida Raja Gabaglia, no Bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele tentou fugir e foi preso após intensa perseguição na BR-040.
De acordo com a Polícia Civil, Filipe já possuía antecedentes criminais por outros cinco homicídios consumados, tráfico de drogas, associação para o tráfico, coação no curso do processo e receptação. Ele já foi condenado por homicídio tentado e associação para o tráfico. Já Reginaldo possuía antecedentes por crimes de trânsito.
Segundo o delegado que preside as investigações, Murillo Ribeiro de Lima, da 4ª Delegacia de Polícia Civil Noroeste, as prisões exercem efeitos consideráveis no cotidiano do aglomerado, enfraquecendo o domínio de tal organização criminosa no local. No entanto, o delegado alerta que é necessária a intensificação das investigações, impedindo que os criminosos se restabeleçam ou que grupos rivais passem a gerenciar o comércio de drogas. As investigações agora prosseguem, com o objetivo de identificar e localizar os demais envolvidos no homicídio..