Polícia Civil garante reforço para interior de Minas durante carnaval

Em meio a ameaças de paralisações superintendente promete mobilização de agentes da capital para atuar em 15 cidades com maior fluxo de turistas e grande concentração de pessoas

Andréa Silva
Em meio a ameaça de greve da categoria, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou nesta sexta-feira que haverá reforço policial durante o período de Carnaval nos principais municípios do estado que receberão foliões de vários lugares.
O superintendente de investigação e polícia judiciária, delegado Wagner Pinto, disse que 159 agentes de Belo Horizonte, sendo 41 delegados, 28 escrivães e 90 investigadores, serão mobilizados para atuar em 15 cidades no interior, com maior fluxo de turistas e grande concentração de pessoas. Cinquenta e duas viaturas foram destinadas para o reforço policial.

Além dos 159 policiais da capital, 152 agentes do interior foram escalados para atuar durante os cinco dias de festas. Os trabalhos, segundo Wagner Pinto, serão de repressão, nas cidades, que em 2015, houve maior incidência de furtos, roubos, roubos de veículos, brigas, tentativas de homicídios e assassinatos. Na lista para receber o reforço policial estão: Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Itabirito, Pirapora, Tiradentes, Campina Verde, Três Marias, Pompéu, Abaeté, Lagoa da Prata, Conceição do Mato Dentro, Conceição das Alagoas, Três Corações e Manga.

“Os agentes vão trabalhar no registro das ocorrências, na prisão e encaminhamento de presos e se possível dar início a investigações”, informou Wagner Pinto. Apesar das paralisações que estão previstas para os próximos seis dias, Wagner Pinto disse acreditar que elas não vão atrapalhar o reforço policial durante o período de carnaval.

Nesta sexta-feira, delegados em pelo menos 44 municípios mineiros no interior cruzaram os braços depois de trabalhar apenas três horas. De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas), o valor depositado hoje aos servidores, equivale a três horas de trabalho diário considerando a jornada de oito horas. A mobilização da categoria é contra a decisão do Governo de Minas em parcelar o salário de servidores que recebem mais de R$ 3 mil..