A pequena Nathalie Victoria de Jesus Gualberto, completou 2 anos, na última terça-feira, a uma semana do carnaval. Na data, foi ao zoológico com os pais, mas a festa aconteceu dois dias depois, na apresentação de estreia do bloco Roda de Timbau, embaixo do Viaduto Santa Tereza, no Centro de Belo Horizonte. Fantasiada, a menina se encantou com as cores e a alegria dos foliões. Mas quem esteve lá se encantou com ela e a maneira como interagia e brincava. Chamava atenção e conversava com a desenvoltura de quem pulou outros carnavais, apesar da tenra idade. A paixão pela festa foi herdada da mãe, a estudante Nátila Nayara Rosa de Jesus, de 19, que não deixou de desfrutar a festa momesca mesmo quando estava grávida. “Ela gosta muito. Desde quando ela estava em minha barriga eu ia para a folia”, diz a mãe da menina.
Mesmo morando em outra cidade, Nátila não perde o ânimo de seguir os desfiles da Banda Mole, Baianas Ozadas, Então, Brilha! e o Roda de Timbau, estreante na folia. Depois do sucesso que Nathalie fez ao som dos tambores, o Estado de Minas foi até a casa da menina para saber de sua rotina e conhecer a família carnavalesca.
Quando a reportagem chegou, quem recepcionou foi a própria Nathalie. A menina pega na mão dos visitantes e os leva até a cabana colorida montada na sala, onde ficam seus brinquedos. Apesar da linguagem típica da idade, descreve cada um deles. Ao ver uma foto de família, mostra a mãe, o pai e se reconhece: “naná eta”, diz em referência ao pelido carinhoso que recebe dos pais “Naná preta”. A mãe valoriza a identidade negra da menina, fazendo diferentes penteados. Ontem, os cabelos estavam arrumados em diversos cachinhos.
As duas vivem na casa da avó, a faxineira Valéria Rosa de Jesus, de 43, no Bairro Regina em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Tatá, Naná, mas quando estou brava chamo de Nataliê”, diz a mãe sobre os apelidos dado à menina e à forma aportuguesada de dizer o nome Nathalie. “O meu namorado viu Nathali nas plaquinhas de nomes em um camelô e acrescentou o ‘e’. E Victória colocamos, porque o meu namorado se salvou em um acidente. Em um momento que ele se abaixou para rezar por nossa filha que ainda estava em minha barriga, teve uma explosão na padaria onde trabalhava. Graças a nossa filha ele só teve uma queimadura na coxa.”
Em 2 de fevereiro de 2014, Nátila não imaginava que teria uma filha tão comunicativa. Depois de 16 horas de trabalho de parto da mãe, a menina nasceu com ajuda de fórceps. “No começo, eu a achei esquisitinha. Era roxinha, tinha um olho arregalado. Parecia um ET”, lembra. A menina nasceu com 2 quilos e 275 gramas no Hospital Júlia Kubitschek. Não demorou muito para a mãe mudar de ideia e hoje não só ela se seduz pelos encantos da menina. A mãe morre de orgulho da menina que, com olhar vivo, corre de um lado para o outro. Guarda as fantasias da filha como se fossem tesouros. Ela mostra que o vestido vermelho com bolinhas brancas combina com o arco com plumas rosas. A saia com fitas coloridas compõe com o colar havaiano.
Os pais de Nathalie namoram, mas cada um mora na casa dos pais e estão em busca de emprego para poderem criar a filha. “Ela é criada com a ajuda dos avós, tanto maternos como paternos”, diz Nátila. Aluna do primeiro ano do ensino médio, Nátila sonha construir uma carreira como dançarina. Depois de ter feito um curso de dança no PlugMinas (projeto educacional do governo de Minas) viu que essa era sua vocação. “Gosto da força do maracatu, da leveza do balé, da maneira como o hip hop é ao mesmo tempo forte e leve”, diz. Enquanto não pode se profissionalizar, a jovem dá vazão à paixão pela dança nos desfiles de carnaval. “Vou em todos. Adoro”, diz.
Mesmo morando em outra cidade, Nátila não perde o ânimo de seguir os desfiles da Banda Mole, Baianas Ozadas, Então, Brilha! e o Roda de Timbau, estreante na folia. Depois do sucesso que Nathalie fez ao som dos tambores, o Estado de Minas foi até a casa da menina para saber de sua rotina e conhecer a família carnavalesca.
Quando a reportagem chegou, quem recepcionou foi a própria Nathalie. A menina pega na mão dos visitantes e os leva até a cabana colorida montada na sala, onde ficam seus brinquedos. Apesar da linguagem típica da idade, descreve cada um deles. Ao ver uma foto de família, mostra a mãe, o pai e se reconhece: “naná eta”, diz em referência ao pelido carinhoso que recebe dos pais “Naná preta”. A mãe valoriza a identidade negra da menina, fazendo diferentes penteados. Ontem, os cabelos estavam arrumados em diversos cachinhos.
As duas vivem na casa da avó, a faxineira Valéria Rosa de Jesus, de 43, no Bairro Regina em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Tatá, Naná, mas quando estou brava chamo de Nataliê”, diz a mãe sobre os apelidos dado à menina e à forma aportuguesada de dizer o nome Nathalie. “O meu namorado viu Nathali nas plaquinhas de nomes em um camelô e acrescentou o ‘e’. E Victória colocamos, porque o meu namorado se salvou em um acidente. Em um momento que ele se abaixou para rezar por nossa filha que ainda estava em minha barriga, teve uma explosão na padaria onde trabalhava. Graças a nossa filha ele só teve uma queimadura na coxa.”
Em 2 de fevereiro de 2014, Nátila não imaginava que teria uma filha tão comunicativa. Depois de 16 horas de trabalho de parto da mãe, a menina nasceu com ajuda de fórceps. “No começo, eu a achei esquisitinha. Era roxinha, tinha um olho arregalado. Parecia um ET”, lembra. A menina nasceu com 2 quilos e 275 gramas no Hospital Júlia Kubitschek. Não demorou muito para a mãe mudar de ideia e hoje não só ela se seduz pelos encantos da menina. A mãe morre de orgulho da menina que, com olhar vivo, corre de um lado para o outro. Guarda as fantasias da filha como se fossem tesouros. Ela mostra que o vestido vermelho com bolinhas brancas combina com o arco com plumas rosas. A saia com fitas coloridas compõe com o colar havaiano.
Os pais de Nathalie namoram, mas cada um mora na casa dos pais e estão em busca de emprego para poderem criar a filha. “Ela é criada com a ajuda dos avós, tanto maternos como paternos”, diz Nátila. Aluna do primeiro ano do ensino médio, Nátila sonha construir uma carreira como dançarina. Depois de ter feito um curso de dança no PlugMinas (projeto educacional do governo de Minas) viu que essa era sua vocação. “Gosto da força do maracatu, da leveza do balé, da maneira como o hip hop é ao mesmo tempo forte e leve”, diz. Enquanto não pode se profissionalizar, a jovem dá vazão à paixão pela dança nos desfiles de carnaval. “Vou em todos. Adoro”, diz.