“Quem não curte um axé, boa pessoa não é.” Com este argumento, as filhas do médico Tarcísio Castro, de 60 anos, conseguiram arrastar o pai para o bloco Ordináááários, que reuniu, ontem, mais de 20 mil pessoas, no Bairro Funcionários. Os foliões concentraram-se na Avenida Brasil, em frente ao Colégio Arnaldo, ao meio-dia, e, duas horas depois, desceram embalados pelas músicas do grupo baiano É o Tchan até a Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia, onde se dispersaram.
No trajeto, doutor Tarcísio teve de escutar o estilo musical a contragosto. Reclamou um pouco, mas curtiu bastante outro dia de carnaval da “liga da família Horta”, como ele classificou a sua turma, fantasiada de super-heróis. “Eu queria marchinha, mas vim para o Tchan por causa dos filhos”, justificou o médico, vestido de Senhor Incrível.
A esposa Oliva Horta, de 59, a Mulher Gato da liga, ao contrário do marido, foi só elogios. “Belo Horizonte precisava de um carnaval assim. Resgatamos a festa de rua, que é mais voltado para a família. Está uma delícia. Só precisamos, agora, de mais investimentos do nosso poder público”, atentou.
Esse resgate, aliás, foi o motivo pelo qual o paulista Vladimir de Figueiredo, de 27, trocou o Rio de Janeiro pela capital mineira. “BH faz, hoje, o carnaval que o Rio fazia há uns 10 anos, com os blocos de rua começando a crescer, além de o povo de Minas ser o mais simpático do Brasil. As mulheres são lindas e humildes. Ô, povo receptivo, sô!”, brincou o empreendedor, que veio pular o carnaval da capital mineira com outros 10 amigos, “todos solteiros e carentes”, como ele fez questão de ressaltar.
Sem descanso Os paulistas se prepararam para uma maratona até quarta-feira, como têm feito a maioria dos foliões desde ontem. Muita gente que curtiu o bloco Ordináááários começou a festa no Pena de Pavão de Krishna, mais cedo, no Bairro Jardim dos Pirineus, Região Leste de Belo Horizonte. “Mais cedo foi zen, aquela coisa mais Hare Krishna, sem álcool. A gente foi se preparar para quebrar tudo agora”, afirmou o estudante Alexandre Andres, de 23, que estava no Ordináááários junto de outros seis amigos, todos ainda pintados de azul.
A analista de Recursos Humanos, Luana Aline de Oliveira, de 28, tem curtido a maratona de blocos desde quarta-feira, quando foi para o Chama o Síndico. “A festa está ótima, a cidade precisava disso, mas ainda tem de melhorar, especialmente, na questão dos banheiros. É pouco banheiro químico para tanta gente”, ponderou.
Já o dentista Renato Braga, de 33, fez uma programação mais tranquila para aproveitar a festa da melhor forma. “Escolhi curtir um bloco por dia para não me desgastar e me divertir sem nenhuma preocupação. Acho que é a melhor maneira.”
No trajeto, doutor Tarcísio teve de escutar o estilo musical a contragosto. Reclamou um pouco, mas curtiu bastante outro dia de carnaval da “liga da família Horta”, como ele classificou a sua turma, fantasiada de super-heróis. “Eu queria marchinha, mas vim para o Tchan por causa dos filhos”, justificou o médico, vestido de Senhor Incrível.
A esposa Oliva Horta, de 59, a Mulher Gato da liga, ao contrário do marido, foi só elogios. “Belo Horizonte precisava de um carnaval assim. Resgatamos a festa de rua, que é mais voltado para a família. Está uma delícia. Só precisamos, agora, de mais investimentos do nosso poder público”, atentou.
Esse resgate, aliás, foi o motivo pelo qual o paulista Vladimir de Figueiredo, de 27, trocou o Rio de Janeiro pela capital mineira. “BH faz, hoje, o carnaval que o Rio fazia há uns 10 anos, com os blocos de rua começando a crescer, além de o povo de Minas ser o mais simpático do Brasil. As mulheres são lindas e humildes. Ô, povo receptivo, sô!”, brincou o empreendedor, que veio pular o carnaval da capital mineira com outros 10 amigos, “todos solteiros e carentes”, como ele fez questão de ressaltar.
Sem descanso Os paulistas se prepararam para uma maratona até quarta-feira, como têm feito a maioria dos foliões desde ontem. Muita gente que curtiu o bloco Ordináááários começou a festa no Pena de Pavão de Krishna, mais cedo, no Bairro Jardim dos Pirineus, Região Leste de Belo Horizonte. “Mais cedo foi zen, aquela coisa mais Hare Krishna, sem álcool. A gente foi se preparar para quebrar tudo agora”, afirmou o estudante Alexandre Andres, de 23, que estava no Ordináááários junto de outros seis amigos, todos ainda pintados de azul.
A analista de Recursos Humanos, Luana Aline de Oliveira, de 28, tem curtido a maratona de blocos desde quarta-feira, quando foi para o Chama o Síndico. “A festa está ótima, a cidade precisava disso, mas ainda tem de melhorar, especialmente, na questão dos banheiros. É pouco banheiro químico para tanta gente”, ponderou.
Já o dentista Renato Braga, de 33, fez uma programação mais tranquila para aproveitar a festa da melhor forma. “Escolhi curtir um bloco por dia para não me desgastar e me divertir sem nenhuma preocupação. Acho que é a melhor maneira.”